Um amor pra recordar
Capítulo 1 : Plano
[POV'S Jessyca]
Esse é o meu segundo ano nesta escola, estou adorando, pois já fiz vários amigos e até gostei de um menino. O ruim disso tudo é que eu ainda gosto deste menino. Ele se chama Patrick, é mais baixo que eu e um tanto "marrentinho" e sinceramente, não sei o que me atrai nele. Só sei que desde o ano passado sinto algo diferente por esse garoto. Minhas amigas me ajudaram várias vezes com ele, mas ele não quer voltar comigo, dizendo que não gosta mais de mim, isso as vezes é revoltante. Pedi ajuda a algumas amigas para reeconquistá-lo, elas tiveram uma ideia que na hora pensei que fosse boa, mal sabia que mais tarde me arrependeria por aceitá-la.
A proposta era que se eu fizesse ciúmes nele, sua birra passaria e ele diria de uma vez que me amava. Mas quem seria o felizardo para enganar o Patrick? No fundo não queria usar ninguém, mas queria o meu pequeno de volta em meus braços. Duas de minhas amigas, a Katy e a Su, disseram que o rapaz perfeito era um da outra sala, que elas conheciam. Me contaram que era o menino mais cobiçado do colégio, pensei comigo.
- " Ele não deve ser assim tão bonito, afinal está solteiro agora." - me enganei
Quando o conheci não acreditei no que vi. Um menino com um rosto perfeito, alto, com cabelos espetados castanhos, e olhos profundos. Fiquei parada olhando para aquele ser que passava perto de mim, ainda não nos conhecia mos apenas foi " checar " como ele era, e se valeria a pena.
- Jessyca?- ouvi uma voz me chamando, mas ainda esta estática - JESSYCA CRISTINA MACIEL LIÇA!
- Ha! O que foi Suzana? - sai do meu transe ainda meio zonza, talvez fosse impressão mas podia jurar que ele tinha olhado na minha direção pelo canto do olho.
- O que foi digo eu, ta dormindo é? - ela olhava pro meu rosto com um sinal de preocupação, minha outra amiga, Isabella, também.
- Hahahaha, vamos pra sala - disse ainda um pouco chocada. Nos dirigimos para a sala de aula e tudo começou.
Vamos as apresentações. Me chamo Jessyca, 17 anos estou no 2° ano do ensino médio. Sou morena e baixinha para a minha idade, o que me irrita. Tenho um corpo avantajado por um busto muito bonito para uma mulher da minha idade, mas o que mais chama a atenção dos outros são meus olhos claros que se contrastam com a minha pele lisa macia e sedosa. Me achei. Naquela época, devo admitir, era um pouco solitária, pois as pessoas me julgavam antes de me conhecer, só que algumas pessoas ficaram mais próximas de mim do que as outras, eram as meninas que me apoiavam e me apoiam ainda, bom nem todas. Isabella, Suzana, Katylin e Gabriela, esses são os nomes de minhas companheiras. Sabiam de tudo que estava se passando comigo.
Isabella é loira arruivada e muito bonita, uma pele branca como uma bonequinha de porcelana com pintinhas vermelhas. Tem um corpo muito parecido com o meu na parte superior, só muda o fato de ser mais alta. Suzana é a inteligente do grupo, gordinha e animada, já Katylin é quieta e calma, um pouquinho gordinha também e branquinha, Grabriela é branca, magra e tagarela. Todas com 17 anos também. Eram naquele momento quem mais sabiam de mim, as meninas em quem podia confiar meus sentimentos. A ideia de fazer ciúmes no Patrick saiu da Suzana e da Katylin, que já estudaram na mesma sala que Kevin e sabiam bem como era o menino. Contaram um pouco da vida do moreno para mim, me pareceu normal exceto pelo fato de sempre ele ser "desejado" por todas e sempre ser popular. Concluí que deveria ser um metidinho. Mas não me importava, estava cega querendo o meu "Tick" de volta.
Certo dia, estava no recreio conversando com algumas pessoas e me surpreendi ao ver um grupo de meninos vindo na minha direção, e no centro deles estava um menino lindo, sim era Kevin. Chegaram bem perto do nosso grupo e o garoto olhava apenas para mim. Me perdendo aos poucos em seus olhos profundos e negros, notei que com ele acontecia o mesmo. Saio dos meus devaneios quando ele estica a mão para mim, nela havia um pacote de salgadinhos.
- Quer? - ele diz sem cerimonias.
- Eu? - digo meia espantada fazendo ele balançar a cabeça positivamente - Obrigada - aceito e ele sai. Fico olhando para as suas costas sumindo dentre a multidão de alunos. Daquele dia em diante minha vida mudaria por completo.
Obs: As imagens postadas em cada fic são meramente ilustrativas, apenas fazendo uma releitura dos personagens, por isso podem mudar a cada post novo.
- " Ele não deve ser assim tão bonito, afinal está solteiro agora." - me enganei
Quando o conheci não acreditei no que vi. Um menino com um rosto perfeito, alto, com cabelos espetados castanhos, e olhos profundos. Fiquei parada olhando para aquele ser que passava perto de mim, ainda não nos conhecia mos apenas foi " checar " como ele era, e se valeria a pena.
- Jessyca?- ouvi uma voz me chamando, mas ainda esta estática - JESSYCA CRISTINA MACIEL LIÇA!
- Ha! O que foi Suzana? - sai do meu transe ainda meio zonza, talvez fosse impressão mas podia jurar que ele tinha olhado na minha direção pelo canto do olho.
- O que foi digo eu, ta dormindo é? - ela olhava pro meu rosto com um sinal de preocupação, minha outra amiga, Isabella, também.
- Hahahaha, vamos pra sala - disse ainda um pouco chocada. Nos dirigimos para a sala de aula e tudo começou.
Vamos as apresentações. Me chamo Jessyca, 17 anos estou no 2° ano do ensino médio. Sou morena e baixinha para a minha idade, o que me irrita. Tenho um corpo avantajado por um busto muito bonito para uma mulher da minha idade, mas o que mais chama a atenção dos outros são meus olhos claros que se contrastam com a minha pele lisa macia e sedosa. Me achei. Naquela época, devo admitir, era um pouco solitária, pois as pessoas me julgavam antes de me conhecer, só que algumas pessoas ficaram mais próximas de mim do que as outras, eram as meninas que me apoiavam e me apoiam ainda, bom nem todas. Isabella, Suzana, Katylin e Gabriela, esses são os nomes de minhas companheiras. Sabiam de tudo que estava se passando comigo.
Isabella é loira arruivada e muito bonita, uma pele branca como uma bonequinha de porcelana com pintinhas vermelhas. Tem um corpo muito parecido com o meu na parte superior, só muda o fato de ser mais alta. Suzana é a inteligente do grupo, gordinha e animada, já Katylin é quieta e calma, um pouquinho gordinha também e branquinha, Grabriela é branca, magra e tagarela. Todas com 17 anos também. Eram naquele momento quem mais sabiam de mim, as meninas em quem podia confiar meus sentimentos. A ideia de fazer ciúmes no Patrick saiu da Suzana e da Katylin, que já estudaram na mesma sala que Kevin e sabiam bem como era o menino. Contaram um pouco da vida do moreno para mim, me pareceu normal exceto pelo fato de sempre ele ser "desejado" por todas e sempre ser popular. Concluí que deveria ser um metidinho. Mas não me importava, estava cega querendo o meu "Tick" de volta.
Certo dia, estava no recreio conversando com algumas pessoas e me surpreendi ao ver um grupo de meninos vindo na minha direção, e no centro deles estava um menino lindo, sim era Kevin. Chegaram bem perto do nosso grupo e o garoto olhava apenas para mim. Me perdendo aos poucos em seus olhos profundos e negros, notei que com ele acontecia o mesmo. Saio dos meus devaneios quando ele estica a mão para mim, nela havia um pacote de salgadinhos.
- Quer? - ele diz sem cerimonias.
- Eu? - digo meia espantada fazendo ele balançar a cabeça positivamente - Obrigada - aceito e ele sai. Fico olhando para as suas costas sumindo dentre a multidão de alunos. Daquele dia em diante minha vida mudaria por completo.
Obs: As imagens postadas em cada fic são meramente ilustrativas, apenas fazendo uma releitura dos personagens, por isso podem mudar a cada post novo.
Capítulo 2 : Começo
[ POV'S Autora ]
Kevin e Jessyca estavam cada dia mais próximos, passavam a maioria dos intervalos conversando e brincando de vôleii com uma bolinha de papel. A única coisa que a menina pensava era que dessa forma poderia reeconquistar o seu amor perdido, mas não podia negar que gostava dos minutos que passava ao lado do "play boy". Já se acostumara com as vezes que Kevin chagava nela com um chocolate ou um pacote de salgadinhos dando pra ela.
- Mas e você? Vai comer o que? - disse olhando para a mão do menino que segurava um chocolate
- Comprei dois, pegue ou vou ficar triste - disse tentando fazer cara de decepcionado, aquele menino a cada dia parecia mais bonito aos olhos de Jessyca.
-Já que insiste - pegou o doce e saiu andando indo em direção as amigas.
Mesmo que, na na maior parte do tempo dos recreios passa-se com o garoto, a adolescente não se esquecera de suas amigas e amigos, dividindo-se como podia para poder ficar o máximo possível com ambos. Quando o sinal batia, os dois grupos se juntavam e caminhavam para a sala conversando, Kevin fazia questão de levar Jessyca até a porta e esperar a professora entrar para então dar tchao a menina. Na sala o assunto era sempre o mesmo : " Jessyca e o " reizinho" estavam ficando". O plano estava dando certo, pois Patrick começara a demonstrar irritação quando tocavam neste assunto, fazendo a jovem sorrir e chorar ao mesmo tempo. Sabia que era errado o que estava fazendo com o moreno, mas o seu coração falava mais alto, se bem que ela não sabia mais se era o coração dela que queria " Tick " de volta, talvez fosse somente carência e só o quisesse ao seu lado. Mesmo assim seguiu com o plano, sempre com suas amigas junto.
Já se passara 3 semanas que se conheceram, estavam super amigos. Agora não era mais como antes em que um chegava e oferecia algo ao outro para "puxar" assunto, simplesmente se viam e começavam a conversa. Um dia Kevin faltou pois estava passando mal em casa e não conseguia sair da cama, ligou para um amigo e pediu que falasse para Jessyca que sentia muito não poder ir para escola hoje, não sabia por que estava se desculpando, mas queria que ela soubesse que não fora por maldade que faltara. Renan atendeu o pedido do amigo, quando tocou o sinal do recreio fez o que o amigo repetia todos os dias, foi até a sala da garota buscá-la, só que hoje sem a pessoa que ela esperava ver.
- Renan? Onde está Kevin? Aconteceu alguma coisa? -disse olhando em volta procurando o moreno e esperando encontrá-lo.
- Ele não veio hoje, me pediu para te avisar que está de cama, talvez venha amanhã.
- Ah...- uma onda de decepção invadiu o coração de Jessyca.
- Jeeh, eu tenho que te contar uma coisa - disse olhando para os olhos dela e vendo os amigos, tanto dele como os dela, chegarem mais próximos para ouvir - A sós!
- Claro...vamos
Os dois saíram em direção ao pátio, caminharam um pouco em silêncio, sentaram-se, conversaram mais um pouco, mas a menina não aguentava mais de curiosidade sobre o que o amigo do moreno queria lhe falar.
- O que queria me falar, diga! Estou começando a ficar agoniada.
- Calma, é só que eu não sei se deveria te contar.
- É um segredo?
- Sim, acho que é...
- Sobre o Kevin?- estava se interessando no assunto.
- É...mais ou menos...por onde eu começo?- falando com ele mesmo.
- Que tal do começo?
- Boa...bem sabe que o Kevin lhe oferece todo santo dia algo diferente para você comer certo?- ela balança a cabeça confirmando - Só que uma vez eu fui junto comprar o lanche dele e...
Small flash back
- O piá! Dá um chocolate pra mim? Você compro dois - disse o menino olhando para as barras nas mãos do amigo.
- Não
- Aff, você não vai comer tudo isso, vai?
- É não vou, é para alguém especial - quando o moreno disse- lhe isso Renan viu em seus olhos um brilho que nunca vira antes, pelo menos não em Kevin.
Small flash Back end
Jessyca não acreditava no que acabara de ouvir e se o que o amigo lhe dizia era correto as datas batiam certinho com a primeira vez que Kevin lhe dera um chocolate, sabe-se lá porque ela se lembrava tão bem deste dia, mas para a jovem aquilo era significatico. O dia passou lento, como se não quisesse que chega-se o amanhã. Por algum motivo a menina queria que a noite caísse logo e o sol nascesse rápido, para que pudesse ir para a escola. Acordou agita e alegre, como um passarinho que dera o seu primeiro vôo. Se arrumou ficando mais bonita do que de costume. Esperando a van que viria buscá-la pensava no porque de estar tão animada para vê-lo, sabia que o enganava, mas algo no fundo de seu coração crescia a cada dia que passava com Kevin.
Chegando no colégio foi para a mesa que era somente da sua classe, encontrar seus amigos. Todos comentavam em como aquela turma era unida e o alegre. Comprimentou todos, mas quem ela queria ver ainda não chegara. O sinal tocou e Jessyca ficou triste pois não o viu, foi para a sala. Sua mente dizia que ele havia faltado como ontem, por isso não o viu na entrada. As primeiras aulas foram lentas e desgastantes, suas amigas já percebiam que a menina não prestava mais atenção nas matérias, e sim no relógio que usava. No bater das 10:00 o recreio se iniciara, dando uma pontada de alegria em seu coração quando viu aquele lindo menino na porta esperando por ela com um sorriso impresso no rosto. Se levantou de sua carteira e correu em direção ao moreno abraçando-o, sem saber exatamente o motivo que fizera isso, apenas o abraçava com força. Kevin, mesmo sem entender, retribuía com a mesma intensidade sorrindo, as pessoas a sua volta não importavam, apenas ela importava naquele momento. Depois de alguns minutos Jessyca solta os braços e fita-o ficando corada, vendo o que acabara de fazer.
- Ah, me desculpe, foi sem querer - disse ficando vermelha violentamente, abaixando os braços e a cabeça, olhando para o chão.
- Não tem problema, se bem que eu gostei - o menino sorria se divertindo com a cena e seus olhos brilhavam como ela nunca havia visto.
- Vamos para o recreio então....
- Sim, hoje vamos jogar.
- Jogar o "toquinho"? - Jessyca adorava este jogo, ainda mais sendo a única menina nele.
- Sim, sei que adora...- ele olhava fixo para o horizonte.
Estando no pátio eles e amigos do garoto começam a jogar o jogo, a jovem se divertia aos montes e todos davam muitas risada contagiantes. Estavam a mais de 5 minutos, Jessyca o tempo todo ao lado de Kevin, quando a bolinha de papel veio na direção da menina, batendo na bola ela começa a perder o equilíbrio caindo no chão. O garoto corre para ver se está tudo bem com ela, com um semblante aflito no rosto.
- Jessyca!!! Você está bem? Fale comigo por favor! - diz desesperado olhando para os olhos fechados da menina caída ao seu lado - Jessyca!
- Pare de gritar e me ajude a levantar - diz a garota dando gargalhadas.
- Claro, não está machucada?
- Não... sou forte! - o menino solta o ar e senta em um banco próximo.
Kevin não sabia o por que de tanto alívio ter-lhe preenchido quando viu a morena sorrindo, apenas se sentiu bem com aquilo. Mas de uma coisa ele sabia, quando a viu cair seu coração deu um pulo de medo, não queria vê-la chorando e vendo ela se levantar rindo vez seu coração ferver de alegria, algo bom se aproximava..
Kevin e Jessyca estavam cada dia mais próximos, passavam a maioria dos intervalos conversando e brincando de vôleii com uma bolinha de papel. A única coisa que a menina pensava era que dessa forma poderia reeconquistar o seu amor perdido, mas não podia negar que gostava dos minutos que passava ao lado do "play boy". Já se acostumara com as vezes que Kevin chagava nela com um chocolate ou um pacote de salgadinhos dando pra ela.
- Mas e você? Vai comer o que? - disse olhando para a mão do menino que segurava um chocolate
- Comprei dois, pegue ou vou ficar triste - disse tentando fazer cara de decepcionado, aquele menino a cada dia parecia mais bonito aos olhos de Jessyca.
-Já que insiste - pegou o doce e saiu andando indo em direção as amigas.
Mesmo que, na na maior parte do tempo dos recreios passa-se com o garoto, a adolescente não se esquecera de suas amigas e amigos, dividindo-se como podia para poder ficar o máximo possível com ambos. Quando o sinal batia, os dois grupos se juntavam e caminhavam para a sala conversando, Kevin fazia questão de levar Jessyca até a porta e esperar a professora entrar para então dar tchao a menina. Na sala o assunto era sempre o mesmo : " Jessyca e o " reizinho" estavam ficando". O plano estava dando certo, pois Patrick começara a demonstrar irritação quando tocavam neste assunto, fazendo a jovem sorrir e chorar ao mesmo tempo. Sabia que era errado o que estava fazendo com o moreno, mas o seu coração falava mais alto, se bem que ela não sabia mais se era o coração dela que queria " Tick " de volta, talvez fosse somente carência e só o quisesse ao seu lado. Mesmo assim seguiu com o plano, sempre com suas amigas junto.
Já se passara 3 semanas que se conheceram, estavam super amigos. Agora não era mais como antes em que um chegava e oferecia algo ao outro para "puxar" assunto, simplesmente se viam e começavam a conversa. Um dia Kevin faltou pois estava passando mal em casa e não conseguia sair da cama, ligou para um amigo e pediu que falasse para Jessyca que sentia muito não poder ir para escola hoje, não sabia por que estava se desculpando, mas queria que ela soubesse que não fora por maldade que faltara. Renan atendeu o pedido do amigo, quando tocou o sinal do recreio fez o que o amigo repetia todos os dias, foi até a sala da garota buscá-la, só que hoje sem a pessoa que ela esperava ver.
- Renan? Onde está Kevin? Aconteceu alguma coisa? -disse olhando em volta procurando o moreno e esperando encontrá-lo.
- Ele não veio hoje, me pediu para te avisar que está de cama, talvez venha amanhã.
- Ah...- uma onda de decepção invadiu o coração de Jessyca.
- Jeeh, eu tenho que te contar uma coisa - disse olhando para os olhos dela e vendo os amigos, tanto dele como os dela, chegarem mais próximos para ouvir - A sós!
- Claro...vamos
Os dois saíram em direção ao pátio, caminharam um pouco em silêncio, sentaram-se, conversaram mais um pouco, mas a menina não aguentava mais de curiosidade sobre o que o amigo do moreno queria lhe falar.
- O que queria me falar, diga! Estou começando a ficar agoniada.
- Calma, é só que eu não sei se deveria te contar.
- É um segredo?
- Sim, acho que é...
- Sobre o Kevin?- estava se interessando no assunto.
- É...mais ou menos...por onde eu começo?- falando com ele mesmo.
- Que tal do começo?
- Boa...bem sabe que o Kevin lhe oferece todo santo dia algo diferente para você comer certo?- ela balança a cabeça confirmando - Só que uma vez eu fui junto comprar o lanche dele e...
Small flash back
- O piá! Dá um chocolate pra mim? Você compro dois - disse o menino olhando para as barras nas mãos do amigo.
- Não
- Aff, você não vai comer tudo isso, vai?
- É não vou, é para alguém especial - quando o moreno disse- lhe isso Renan viu em seus olhos um brilho que nunca vira antes, pelo menos não em Kevin.
Small flash Back end
Jessyca não acreditava no que acabara de ouvir e se o que o amigo lhe dizia era correto as datas batiam certinho com a primeira vez que Kevin lhe dera um chocolate, sabe-se lá porque ela se lembrava tão bem deste dia, mas para a jovem aquilo era significatico. O dia passou lento, como se não quisesse que chega-se o amanhã. Por algum motivo a menina queria que a noite caísse logo e o sol nascesse rápido, para que pudesse ir para a escola. Acordou agita e alegre, como um passarinho que dera o seu primeiro vôo. Se arrumou ficando mais bonita do que de costume. Esperando a van que viria buscá-la pensava no porque de estar tão animada para vê-lo, sabia que o enganava, mas algo no fundo de seu coração crescia a cada dia que passava com Kevin.
Chegando no colégio foi para a mesa que era somente da sua classe, encontrar seus amigos. Todos comentavam em como aquela turma era unida e o alegre. Comprimentou todos, mas quem ela queria ver ainda não chegara. O sinal tocou e Jessyca ficou triste pois não o viu, foi para a sala. Sua mente dizia que ele havia faltado como ontem, por isso não o viu na entrada. As primeiras aulas foram lentas e desgastantes, suas amigas já percebiam que a menina não prestava mais atenção nas matérias, e sim no relógio que usava. No bater das 10:00 o recreio se iniciara, dando uma pontada de alegria em seu coração quando viu aquele lindo menino na porta esperando por ela com um sorriso impresso no rosto. Se levantou de sua carteira e correu em direção ao moreno abraçando-o, sem saber exatamente o motivo que fizera isso, apenas o abraçava com força. Kevin, mesmo sem entender, retribuía com a mesma intensidade sorrindo, as pessoas a sua volta não importavam, apenas ela importava naquele momento. Depois de alguns minutos Jessyca solta os braços e fita-o ficando corada, vendo o que acabara de fazer.
- Ah, me desculpe, foi sem querer - disse ficando vermelha violentamente, abaixando os braços e a cabeça, olhando para o chão.
- Não tem problema, se bem que eu gostei - o menino sorria se divertindo com a cena e seus olhos brilhavam como ela nunca havia visto.
- Vamos para o recreio então....
- Sim, hoje vamos jogar.
- Jogar o "toquinho"? - Jessyca adorava este jogo, ainda mais sendo a única menina nele.
- Sim, sei que adora...- ele olhava fixo para o horizonte.
Estando no pátio eles e amigos do garoto começam a jogar o jogo, a jovem se divertia aos montes e todos davam muitas risada contagiantes. Estavam a mais de 5 minutos, Jessyca o tempo todo ao lado de Kevin, quando a bolinha de papel veio na direção da menina, batendo na bola ela começa a perder o equilíbrio caindo no chão. O garoto corre para ver se está tudo bem com ela, com um semblante aflito no rosto.
- Jessyca!!! Você está bem? Fale comigo por favor! - diz desesperado olhando para os olhos fechados da menina caída ao seu lado - Jessyca!
- Pare de gritar e me ajude a levantar - diz a garota dando gargalhadas.
- Claro, não está machucada?
- Não... sou forte! - o menino solta o ar e senta em um banco próximo.
Kevin não sabia o por que de tanto alívio ter-lhe preenchido quando viu a morena sorrindo, apenas se sentiu bem com aquilo. Mas de uma coisa ele sabia, quando a viu cair seu coração deu um pulo de medo, não queria vê-la chorando e vendo ela se levantar rindo vez seu coração ferver de alegria, algo bom se aproximava..
Capítulo 3 : Confusão / Confissão
[ POV'S Kevin ]
" O que está acontecendo comigo? Meu coração dispara cada vez que a vejo! " Era isso que eu pensava quando não estava perto daquela menina. Nas horas de aula a única coisa que eu conseguia pensar era nela, claro que não demonstrava isso para os meus amigos, afinal nunca demonstrei realmente o que sinto na frente deles, falando de meninas. Tá certo que contava o que sentia de vez em quando...a deixa quieto. Só sei que com ela é diferente, sinto que não quero apenas ficar com a Jessyca como com as outras, acho que quero algo mais sério, mas veremos se da algo.
No dia em que fiquei com febre, lembro-me que queria ir para a escola mesmo assim. Queria vê-la, precisa dela, algo dentro de mim chamava por ela, mas minha mãe me obrigou a ficar. Liguei para o Renan e pedi para avisá-la, pelo menos não ficaria brava comigo. A cada dia que passava virava mos mais amigos, já não conseguia ficar sem ela por perto nos intervalos. O dia passou mais lento do que deveria, depois no outro eu recebi a melhor coisa do mundo no colégio, um abraço dela, quando me viu. Foi uma sensação mágica e tentadora, os braços daquela menina a minha volta faziam com que meu corpo estremece-se e ficasse quente. No mesmo dia, Jessyca caiu no recreio, eu fiquei aflito pensando que ela poderia ter se machucado...nossa eu estou sendo muito "gay" falando assim, não tenho nada contra mas...
A minha vida inteira eu cresci acreditando que o homem perfeito é aquele que não demonstra o que realmente sente,por isso sou assim fechado e quieto. Muito popular na escola consigo o que quero apenas com um sorriso bem dado, mas o que realmente desejo não me quer, pelo menos é o que demonstra. Todos os dias ao lado de Jessyca já se tornavam torturantes, desejava poder tocar naquele corpo e tê-lo junto ao meu em um abraço eterno poder tocar os meus lábios nos dela, somente imaginar me deixa desconcertado e irritado. Um lado que eu escondia queria faze-la minha a força o outro conquistá-la como deve ser, mas a com o tempo correndo acabo dando razão a este lado sombrio que me persegue. " Ela será minha! " pensava loucamente.
Certa vez, lembro-me de vê-la conversando com as amigas longe de mim e parecia brava, aquilo me atormentava profundamente até que a vi vindo na minha direção fazendo com que meu coração começasse a pular.
- Posso falar com você? - ela olhava para mim, acho que não queria interromper pois estava com meus amigos brincando com uma cobra de mentira. ( Não pergunte o que era...)
- Pode... - afastei deles e fui atrás da Jessyca.
- Kelvin, eu tenho que te falar uma coisa e nem sei como dizer na verdade... Eu gosto de você!
- Primeiro, o meu nome é Kevin não Kelvin e segundo, eu também - isso era estranho pra mim.
- O que? - me parecia que ela estava nervosa.
- Gosto de você.
- Sério? Ótimo... - percebi que ela começou a corar, ficou com um rosto muito lindinho.
- É... Jeeh?
- Hum?
Cheguei mais perto aos poucos, para não assustá-la com o que viria a fazer, passei meus braços por sua cintura bem torneada e a abracei forte, sentindo aquele perfume que me provocava mais e mais. Meu corpo começou a ficar quente com o toque, tremia com ondas de eletricidade que se propagavam em meu coração que uns diziam ser de pedra, depois de tanto tempo sendo chamado de frio eu comecei a acreditar que era, mas com ela junto a mim eu me sentia vivo novamente. Vi que da parte dela, estava surpresa com o que fiz, não queria soltá-la. Mas a razão falou mais alto e fui me afastando lentamente até ficar mos frente a frente sem tirar minhas mãos de seu corpo. Quando meus olhos encontraram-se com aquelas orbes azuis esverdeadas eu me senti no céu, com ondas de prazer passando por todo o meu ser. Agora sim podia tê-la comigo sem me segurar, afinal nos gostava mos, mas eu sentia por parte dela alguma distância como se estivesse preocupada com algo ou com alguém.
- Jeeh?
- Hum?
- Está tudo bem com você? Parece meia desligada, não gostou do abraço que lhe dei? - ela corava suavemente olhando para as suas mãos no meu peito.
- Claro que gostei, você está bem com isso?
- Melhor impossível.
Peguei seu queixo com uma das mãos e levantei seu rosto, fazendo-a olhar para mim. Aproximei lentamente o meu rosto do dela e passei suavemente meus lábios nos da garota, sentindo sua respiração acelerar gradativamente com o meu toque. Fervorosamente colei nossas bocas, que se conectaram perfeitamente, uma dança foi realizada dentro e fora delas. Suas mãos me seguravam com força e me puxava para mais junto de seu corpo. Algo em mim queimava. Nosso beijo estava incrível que eu não queria pará-lo, mas devia. Fui parando vagarosamente os movimentos, Jessyca também, nos afastamos e encostei minha testa na dela, nossos lábios estavam meio inchados. Respirava mos pessadamente em um ritmo frenético. Aquilo foi a melhor coisa da minha vida!!!!
- Acho melhor e-entrarmos, an-antes que a diretora venha aqui - disse.
- Te-tem razão... - pegou em minha mão e subimos juntos para a sala. Na porta demos um selinho de despedida.
Fiquei com o gosto de sua boca o resto da aula, pensando em como sou sortudo.
Capítulo 4 : Lua
[ POV'S Jessyca ]
Foi assim que começamos a namorar. Lembro-me bem que haviam menina do 3° ano que eram "fãns" do Kevin, que passaram a me odiar e a fazer ameaças contra mim, mas nada me separaria dele. Ter o Patrick de volta já estava quase esquecido em minha mente, na verdade eu só disse para o moreno que gostava dele por causa do "Tick". Ele tinha me deixado nervosa com uma atitude dele naquele dia e de raiva falei para Kevin que o amava. Foi então que tudo começou, ele me tratava como uma princesa, muito mais do que merecia, todos os dias no recreio passava mos juntos, isso não mudara, a única diferença eram os beijos...e que beijos. Cada beijo novo era um pouco mais de tamanho no sentimento misterioso que sentia por ele. Certa vez, saímos juntos, apenas eu e ele ninguém mais. Fomos a uma parque de diversões, não era muito romântico mas era incrível, pois eu acho que combinava perfeitamente com a minha personalidade e com a dele, pois mesmo com esse jeito misterioso e fechado, sei que Kevin é doce e brincalhão. Neste dia meu vestuário estava impecável e o dele idem, todas as roupas lhe caiam perfeitamente. Andamos em vários brinquedos até cansarmos, não sei de onde tirei toda aquela energia que era maior que a habitual. No final da tarde precisava mos ir embora mas o moreno não permitiu.
- Kevin eu tenho que ir, já são 17:00, meu pai brigará comigo se eu chegar tarde - disse.
- Espere morzinho, quero te levar em um lugar - me surpreendi com o apelido.
Foi assim que começamos a namorar. Lembro-me bem que haviam menina do 3° ano que eram "fãns" do Kevin, que passaram a me odiar e a fazer ameaças contra mim, mas nada me separaria dele. Ter o Patrick de volta já estava quase esquecido em minha mente, na verdade eu só disse para o moreno que gostava dele por causa do "Tick". Ele tinha me deixado nervosa com uma atitude dele naquele dia e de raiva falei para Kevin que o amava. Foi então que tudo começou, ele me tratava como uma princesa, muito mais do que merecia, todos os dias no recreio passava mos juntos, isso não mudara, a única diferença eram os beijos...e que beijos. Cada beijo novo era um pouco mais de tamanho no sentimento misterioso que sentia por ele. Certa vez, saímos juntos, apenas eu e ele ninguém mais. Fomos a uma parque de diversões, não era muito romântico mas era incrível, pois eu acho que combinava perfeitamente com a minha personalidade e com a dele, pois mesmo com esse jeito misterioso e fechado, sei que Kevin é doce e brincalhão. Neste dia meu vestuário estava impecável e o dele idem, todas as roupas lhe caiam perfeitamente. Andamos em vários brinquedos até cansarmos, não sei de onde tirei toda aquela energia que era maior que a habitual. No final da tarde precisava mos ir embora mas o moreno não permitiu.
- Kevin eu tenho que ir, já são 17:00, meu pai brigará comigo se eu chegar tarde - disse.
- Espere morzinho, quero te levar em um lugar - me surpreendi com o apelido.
- Do que me chamou?
- Morzinho, combina com você - ele falava calmamente, como se fosse a coisa mais comum do mundo.
- Ah...
- Não gosta? Se desejar eu paro.
- Não tudo bem, mas acho que só Jeeh está bom - não sabia o que dizer aquele apelido me deixava encabulada.
- Hum, acho que não vou para então - ele olhou para mim.
- Como é?? Por que não?
- Adoro você bravinha, fica linda. E perder você ficando vermelhinha? Onwww
- Kevin seu ma-
Fui pega de surpresa por seus lábios tomando os meus. Ele me segurava com força contra seu corpo, fazendo o meu queimar violentamente. No começo eu lutei contra ele, mas foi inútil além dele ser mais forte eu desisti não muito depois me rendendo aos seu caprichos. O ritmo do beijo crescia e diminuía gradativamente, como se não quisesse ser parado nem interrompido, porem nossos corpos necessitavam de algo além dele, oxigênio. Paramos para respirar, ofegantes e um tanto desarrumados, Kevin pegou um de meus pulsos e me puxou até um carro parado em frente ao parque. Aparentava ser caro, tinha um motorista esperando para abrir a porta para nós. Por dentro era todo de couro e tinha um cheiro muito bom. O automovél começou a se mover e depois de alguns minutos para mos em frente a uma joalheria. Saímos do carro e Kevin me puxou para dentro da loja, as atendentes pareciam conhecê-lo, pois todas olharam para nós quando entramos e quando me viram suspiraram com decepção.
- Kevin, o que viemos fazer aqui? Eu tenho que ir pra casa! - disse tentando soltar meu braço.
- É rapidinho, temos que pegar uma coisa - ele esta um pouquinho nervoso.
- Se não demorar muito....
Para mos em frente a um balcão e o meu namorado ( *-* ) disse alguma coisa para a moça que nos atendeu, ela saiu e voltou com uma caixinha preta em mãos. Entregou para Kevin e ficou ali parada até ele olhar para a jovem e ela sair entendendo o recado.
- Queria te dar isso... - um sorriso malicioso esta estampado em seu rosto.
- Ah...o que é? - disse pegando a caixa.
- Abra e verá.
- Kevin!!! São alianças?????
- Parecem com outra coisa? - disse se divertindo com a cena.
- Como sabia o número do meu dedo?
- Um dia estávamos conversando sobre isso, não se lembra? - flashs de memória passavam em minha mente, do dia em que falamos disso - E me adiantei.
- Hum, obrigada... - meu rosto estava queimando de vergonha.
Eu não sabia o que fazer, estava com as peças mais lindas que já vi em toda a minha vida, nas minhas mãos. Não eram como alianças comuns, eram pratas com vários cristais incrustados nela, por dentro apenas duas iniciais, J ; K . Eu tremia de emoção, percebendo que ele me levava a sério. Estava estática, olhando para ele, vendo o quanto eu podia ser, e era, feliz.
- Me de sua mão direita, colocarei para você.
- Claro - ele pegara minha mão e colocara a aliança beijando-a em seguida.
- Eu te amo Jessyca.
- Eu também me amo Kevin.
- Hã??? Esta estragando o clima sabia? - ele parecia confuso e mesmo assim lindo.
- Hahaha, brincadeira. Eu também te amo Amor.
- Você me chamou de Amor *-* ?
- Sim. Não posso? - fiz uma carinha de...O gato de botas do Sherek, sabem?
- Deve.
Me pegou pela cintura e puxou para si, prendendo nosso lábios de maneira acelerada. Um beijo com paixão e entrega, intenso até o ponto de me deixar maluca. Ele sabia como me deixar nas nuvens com um toque. Cada vez mais o beijo ia diminuindo o ritmo, mas quando ficava lento demais, Kevin fazia questão de aprofundá-lo. Havia me esquecido que estávamos em uma joalheria e aparentemente ele também, o que fez com que eu começa-se a empurrá-lo de leve. Para mos o beijo, por dois motivos. Um porque eu estava morrendo de vergonha o outro era o oxigênio que precisava mos. Kevin foi até o caixa e pagou as alianças, perguntei quanto custaram mas ele apenas sorrio e e me abraçou para falar no meu ouvido:
- O necessário, afinal é você quem vai usá-la.
Volta mos para o carro a fomos para minha casa. Ele me deixou em frente ao portão, mas em seguida nos dirigimos para um banco de uma praça que há em frente ao meu apartamento, ficamos alguns minutos conversando e olhando para a lua acima de nós.
- Sabia que hoje é um dia especial para certas culturas? -me perguntou com um largo sorriso.
- Não, por que? - nunca fui boa em História.
- Bom é uma longa história, mas o mais importante é o significado da lua.
- Não entendi.
- Um dia entenderá...
- Ok...tenho que entrar - disse me levantando.
- Eu te acompanho até o portão.
Chegando no portão ele me deu um beijo de Boa noite, quando estava pronta para me separar dele, Kevin me puxa e me da outro abraço, só que este mais apertado. No meu ouvido ele falou roçando os lábios em minha orelha.
- Durma com os anjos, minha fada. Te amo - eu arrepiei.
Ele me soltou e entrou no carro, indo embora em conjunto com as estrelas.
- Morzinho, combina com você - ele falava calmamente, como se fosse a coisa mais comum do mundo.
- Ah...
- Não gosta? Se desejar eu paro.
- Não tudo bem, mas acho que só Jeeh está bom - não sabia o que dizer aquele apelido me deixava encabulada.
- Hum, acho que não vou para então - ele olhou para mim.
- Como é?? Por que não?
- Adoro você bravinha, fica linda. E perder você ficando vermelhinha? Onwww
- Kevin seu ma-
Fui pega de surpresa por seus lábios tomando os meus. Ele me segurava com força contra seu corpo, fazendo o meu queimar violentamente. No começo eu lutei contra ele, mas foi inútil além dele ser mais forte eu desisti não muito depois me rendendo aos seu caprichos. O ritmo do beijo crescia e diminuía gradativamente, como se não quisesse ser parado nem interrompido, porem nossos corpos necessitavam de algo além dele, oxigênio. Paramos para respirar, ofegantes e um tanto desarrumados, Kevin pegou um de meus pulsos e me puxou até um carro parado em frente ao parque. Aparentava ser caro, tinha um motorista esperando para abrir a porta para nós. Por dentro era todo de couro e tinha um cheiro muito bom. O automovél começou a se mover e depois de alguns minutos para mos em frente a uma joalheria. Saímos do carro e Kevin me puxou para dentro da loja, as atendentes pareciam conhecê-lo, pois todas olharam para nós quando entramos e quando me viram suspiraram com decepção.
- Kevin, o que viemos fazer aqui? Eu tenho que ir pra casa! - disse tentando soltar meu braço.
- É rapidinho, temos que pegar uma coisa - ele esta um pouquinho nervoso.
- Se não demorar muito....
Para mos em frente a um balcão e o meu namorado ( *-* ) disse alguma coisa para a moça que nos atendeu, ela saiu e voltou com uma caixinha preta em mãos. Entregou para Kevin e ficou ali parada até ele olhar para a jovem e ela sair entendendo o recado.
- Queria te dar isso... - um sorriso malicioso esta estampado em seu rosto.
- Ah...o que é? - disse pegando a caixa.
- Abra e verá.
- Kevin!!! São alianças?????
- Parecem com outra coisa? - disse se divertindo com a cena.
- Como sabia o número do meu dedo?
- Um dia estávamos conversando sobre isso, não se lembra? - flashs de memória passavam em minha mente, do dia em que falamos disso - E me adiantei.
- Hum, obrigada... - meu rosto estava queimando de vergonha.
Eu não sabia o que fazer, estava com as peças mais lindas que já vi em toda a minha vida, nas minhas mãos. Não eram como alianças comuns, eram pratas com vários cristais incrustados nela, por dentro apenas duas iniciais, J ; K . Eu tremia de emoção, percebendo que ele me levava a sério. Estava estática, olhando para ele, vendo o quanto eu podia ser, e era, feliz.
- Me de sua mão direita, colocarei para você.
- Claro - ele pegara minha mão e colocara a aliança beijando-a em seguida.
- Eu te amo Jessyca.
- Eu também me amo Kevin.
- Hã??? Esta estragando o clima sabia? - ele parecia confuso e mesmo assim lindo.
- Hahaha, brincadeira. Eu também te amo Amor.
- Você me chamou de Amor *-* ?
- Sim. Não posso? - fiz uma carinha de...O gato de botas do Sherek, sabem?
- Deve.
Me pegou pela cintura e puxou para si, prendendo nosso lábios de maneira acelerada. Um beijo com paixão e entrega, intenso até o ponto de me deixar maluca. Ele sabia como me deixar nas nuvens com um toque. Cada vez mais o beijo ia diminuindo o ritmo, mas quando ficava lento demais, Kevin fazia questão de aprofundá-lo. Havia me esquecido que estávamos em uma joalheria e aparentemente ele também, o que fez com que eu começa-se a empurrá-lo de leve. Para mos o beijo, por dois motivos. Um porque eu estava morrendo de vergonha o outro era o oxigênio que precisava mos. Kevin foi até o caixa e pagou as alianças, perguntei quanto custaram mas ele apenas sorrio e e me abraçou para falar no meu ouvido:
- O necessário, afinal é você quem vai usá-la.
Volta mos para o carro a fomos para minha casa. Ele me deixou em frente ao portão, mas em seguida nos dirigimos para um banco de uma praça que há em frente ao meu apartamento, ficamos alguns minutos conversando e olhando para a lua acima de nós.
- Sabia que hoje é um dia especial para certas culturas? -me perguntou com um largo sorriso.
- Não, por que? - nunca fui boa em História.
- Bom é uma longa história, mas o mais importante é o significado da lua.
- Não entendi.
- Um dia entenderá...
- Ok...tenho que entrar - disse me levantando.
- Eu te acompanho até o portão.
Chegando no portão ele me deu um beijo de Boa noite, quando estava pronta para me separar dele, Kevin me puxa e me da outro abraço, só que este mais apertado. No meu ouvido ele falou roçando os lábios em minha orelha.
- Durma com os anjos, minha fada. Te amo - eu arrepiei.
Ele me soltou e entrou no carro, indo embora em conjunto com as estrelas.
Capítulo 5: Solidão
[ POV'S Jessyca ]
Como era de se esperar de qualquer relacionamento o nosso caiu na rotina. Era sempre a mesma coisa, todo recreio passávamos juntos e quando tentava mos ficar um pouco mais com nossos amigos o ciúme batia e acabava dando uma bela briga. Mas algo para mim estava faltando, aquele entusiasmo que tínhamos no começo da relação acabara e eu não conseguia trazê-lo de volta. Não consigo me esquecer que tudo começou como uma forma de ter o Patrick para mim novamente, na época eu achava que não ia sentir nada pelo Kevin, mas me enganei, pois comecei a amá-lo intensamente. Só que essa relação rotineira estava me sufocando e o pior de tudo era que não conseguia deixá-lo, pois sem ele eu não era nada. Porém uma coisa fora do comum aconteceu conosco. Kevin não era mais o mesmo comigo, estava diferente mais sério e um tanto sombrio o que me provocava medo em algumas situações. Quando perguntava o que havia acontecido ele nada dizia apenas me olhava e sorria, mas mesmo sendo tão "fechado" sentimentalmente seus olhos não me enganavam, pois sempre demonstravam tristeza, mas ao mesmo tempo ódio. Não me pergute de que ou de que, pois não saberia responder.
Certo dia ele não veio me abraçar como de costume. Seu semblante apresentava uma profunda tristeza não só o dele, mas de seu melhor amigo, Rodrigo, também estava. Cheguei para comprimenta-lo, recebendo apenas um selinho. Não quis perguntar o que havia acontecido, pois coisa boa não aparentava ser. No recreio notei que ele estava conversando muito com a Gabriela...acho que não disse, mas eu e ela não somos mais tão amigas. Tudo bem! Só que mesmo assim, ele muda quando está perto de outras pessoas, é diferente de quando está comigo. Mas agora era culpa daquele Paulo, que era uma má influência para Kevin, pelo menos era o que eu achava.
- Você muda perto dele! Não é a mesma pessoa!!!! - disse gritando
- Jeh se acalma, sim?! Eu não mudo, você deve estar é com ciúme...- um sorriso malicioso fora estampado no rosto que eu amava.
- Ciúmes? Claro que não! É a verdade!!! Todo mundo percebe! - lagrimas teimavam em sair pelos meu olhos, mesmo as segurando.
- Todo mundo? Quem? Os SEUS amigos? Aqueles idiotas, que só querem nos separar?
Aquilo foi a gota d' água! Quem ele pensa que é para ofender os meus amigos? Me irritei! No lugar da cara de choro e tristeza veio uma de ódio e decepção
- Não fale assim dos meus amigos!! Sendo que os seus são piores! - a raiva era evidente em minha voz.
- Com-
- E mais uma coisa! Estou terminando com você! Fique com os seus amigos, que são melhores que eu! Eu ficarei bem com os meus, afinal eu não mudo na frente deles!
Por um momento não acreditei no que havia dito, mas as palavras saíram como o vento. Me surpreendi com a face crédula que ele fazia. Kevin não estava acreditando no que meus lábios diziam, mas para fazer o garoto crer em minhas palavras, me virei e sai andando, deixando o menino que amava pra trás gritando meu nome.
***
No dia seguinte pensei que não iria agüentar, pois sempre que olhava para o lado, na hora do recreio, me deparava com um par de olhos escuros me fitando e me prendendo em seu olhar.
Como aquilo poderia me deixar tão feliz, aquele idiota havia ofendido os meus amigos! Mesmo não querendo desviei o olhar. Precisava de alguma coisa para me fazer ficar alegre novamente, a Jessyca que eu conheço não é assim.
Três dias se passaram e nada mudou.
Vendo como estava pra baixo minhas amigas me convidaram para ir mos até uma praça próxima ao colégio. Isabella iria se encontrar com o namorado ( daquela época ), não sabia se iria ajudar, afinal acabara de terminar com o meu, ver ela com o dela não ia ser muito legal, mas mesmo assim fui. Um menino que estudava conosco, o Guilherme Tadeu, era amigo do namorada da Isa, o Léo, foi junto. Guilherme era um menino alto, loiro e mitido, devo admitir, mas muito companheiro e legal até...Depois de algum tempo, algumas amigas foram embora, restando apenas eu, a Isa e os dois meninos. Alguns caras, que também estavam na praça, ficavam me encarando e jogando beijos para mim, vendo isso Guilherme me pega pelo braço e me abraça, assustada olho para ele.
- Vou fingir que sou seu namorado, por causa daqueles caras, não se preocupe, nada farei - disse o loiro com um sorriso gentil nos lábios.
Ficamos assim até ir mos embora. Quando o namorado da minha amiga já havia se despedido dela, Isabella chegou em mim e disse:
- Jeeh, o Guilherme quer ficar com você!
- Heim?!! - só o que me faltava....
- É, né Gui- diz a loira olhando para o menino a poucos passos de nós.
- É verdade Jessyca - disse ele se aproximando de mim, fazendo a Isa se afastar.
- Perai....tem o Kevin...- eu só podia estar tendo um pesadelo.
- Mas vocês não estão mais juntos... - cada palavra era um passo dele em minha direção um meu para trás.
- Eu não posso!
De repente sinto duas mãos em minhas costas me empurrando na direção dele. Era Isabella! Desgramada! Quando fui empurrada, quase perdi o equilíbrio se não fossem os braços dele me segurando, ele me abraçou e puxou meu rosto em sua direção, Já era. Me beijou. Pensei que quando nossos lábios se tocaram, iria sentir exatamente o que sentia quando beijava o Kevin, mas não, nada senti além de ódio. Me separei dele e sai correndo puxando Isabella. Chegando em casa, ligue para a Gabriela, precisava falar com alguém e só sabia o numero dela. Contei a ela o que havia acontecido, ela apenas disse que iam me chamar de galinhas, pois mal havia terminado um namoro e já estava de beijos com outro garoto. Mas eu não ligava, queria apenas esquecer o que aconteceu. Porém no dia seguinte o meu desejo provou-se ser impossível, alguém contara a Kevin o ocorrido, o maldito beijo!! No recreio ele me puxou até um canto com um rosto de puro ódio, meu braço doía de tanta força que ele usara, me jogando na parede o falatório começou, com seu rosto a centímetros do meu, podia sentir sua respiração alterada em minha face.
- Como pode fazer isso Jessyca? Mal nos separamos e já está nos braços de outro! Esperava mais de você! - seus olhos eram como os de um demônio, soltando raiva e desprezo.
- Só foi um beijo! E eu nem queria! Foi forçado...talvez não...- não sabia por que me importava com o que o moreno me dizia, ele não tinha mais nada haver comigo!
- Por que não pensou no que todos iriam dizer sobre você idiota?!
- Por que se importa Kevin? Não estamos mais juntos! Lembra-se? Me deixe! - minhas palavras foram tão duras e frias quanto as dele, mas era a verdade.
- Sim, é verdade. Então o que a Gabriela disse pode ser verdade, você já estava com ele antes de terminar mos ou já o cobiçava.
Meu rosto estava perplexo quando ele se afastou.
-" Gabriela? Como assim? Não! É mentira! Então foi ela quem contou para ele! Ela inventou mentiras sobre mim pra ele! Ela me paga! " - era o que eu pensava.
Certo dia ele não veio me abraçar como de costume. Seu semblante apresentava uma profunda tristeza não só o dele, mas de seu melhor amigo, Rodrigo, também estava. Cheguei para comprimenta-lo, recebendo apenas um selinho. Não quis perguntar o que havia acontecido, pois coisa boa não aparentava ser. No recreio notei que ele estava conversando muito com a Gabriela...acho que não disse, mas eu e ela não somos mais tão amigas. Tudo bem! Só que mesmo assim, ele muda quando está perto de outras pessoas, é diferente de quando está comigo. Mas agora era culpa daquele Paulo, que era uma má influência para Kevin, pelo menos era o que eu achava.
- Você muda perto dele! Não é a mesma pessoa!!!! - disse gritando
- Jeh se acalma, sim?! Eu não mudo, você deve estar é com ciúme...- um sorriso malicioso fora estampado no rosto que eu amava.
- Ciúmes? Claro que não! É a verdade!!! Todo mundo percebe! - lagrimas teimavam em sair pelos meu olhos, mesmo as segurando.
- Todo mundo? Quem? Os SEUS amigos? Aqueles idiotas, que só querem nos separar?
Aquilo foi a gota d' água! Quem ele pensa que é para ofender os meus amigos? Me irritei! No lugar da cara de choro e tristeza veio uma de ódio e decepção
- Não fale assim dos meus amigos!! Sendo que os seus são piores! - a raiva era evidente em minha voz.
- Com-
- E mais uma coisa! Estou terminando com você! Fique com os seus amigos, que são melhores que eu! Eu ficarei bem com os meus, afinal eu não mudo na frente deles!
Por um momento não acreditei no que havia dito, mas as palavras saíram como o vento. Me surpreendi com a face crédula que ele fazia. Kevin não estava acreditando no que meus lábios diziam, mas para fazer o garoto crer em minhas palavras, me virei e sai andando, deixando o menino que amava pra trás gritando meu nome.
***
No dia seguinte pensei que não iria agüentar, pois sempre que olhava para o lado, na hora do recreio, me deparava com um par de olhos escuros me fitando e me prendendo em seu olhar.
Como aquilo poderia me deixar tão feliz, aquele idiota havia ofendido os meus amigos! Mesmo não querendo desviei o olhar. Precisava de alguma coisa para me fazer ficar alegre novamente, a Jessyca que eu conheço não é assim.
Três dias se passaram e nada mudou.
Vendo como estava pra baixo minhas amigas me convidaram para ir mos até uma praça próxima ao colégio. Isabella iria se encontrar com o namorado ( daquela época ), não sabia se iria ajudar, afinal acabara de terminar com o meu, ver ela com o dela não ia ser muito legal, mas mesmo assim fui. Um menino que estudava conosco, o Guilherme Tadeu, era amigo do namorada da Isa, o Léo, foi junto. Guilherme era um menino alto, loiro e mitido, devo admitir, mas muito companheiro e legal até...Depois de algum tempo, algumas amigas foram embora, restando apenas eu, a Isa e os dois meninos. Alguns caras, que também estavam na praça, ficavam me encarando e jogando beijos para mim, vendo isso Guilherme me pega pelo braço e me abraça, assustada olho para ele.
- Vou fingir que sou seu namorado, por causa daqueles caras, não se preocupe, nada farei - disse o loiro com um sorriso gentil nos lábios.
Ficamos assim até ir mos embora. Quando o namorado da minha amiga já havia se despedido dela, Isabella chegou em mim e disse:
- Jeeh, o Guilherme quer ficar com você!
- Heim?!! - só o que me faltava....
- É, né Gui- diz a loira olhando para o menino a poucos passos de nós.
- É verdade Jessyca - disse ele se aproximando de mim, fazendo a Isa se afastar.
- Perai....tem o Kevin...- eu só podia estar tendo um pesadelo.
- Mas vocês não estão mais juntos... - cada palavra era um passo dele em minha direção um meu para trás.
- Eu não posso!
De repente sinto duas mãos em minhas costas me empurrando na direção dele. Era Isabella! Desgramada! Quando fui empurrada, quase perdi o equilíbrio se não fossem os braços dele me segurando, ele me abraçou e puxou meu rosto em sua direção, Já era. Me beijou. Pensei que quando nossos lábios se tocaram, iria sentir exatamente o que sentia quando beijava o Kevin, mas não, nada senti além de ódio. Me separei dele e sai correndo puxando Isabella. Chegando em casa, ligue para a Gabriela, precisava falar com alguém e só sabia o numero dela. Contei a ela o que havia acontecido, ela apenas disse que iam me chamar de galinhas, pois mal havia terminado um namoro e já estava de beijos com outro garoto. Mas eu não ligava, queria apenas esquecer o que aconteceu. Porém no dia seguinte o meu desejo provou-se ser impossível, alguém contara a Kevin o ocorrido, o maldito beijo!! No recreio ele me puxou até um canto com um rosto de puro ódio, meu braço doía de tanta força que ele usara, me jogando na parede o falatório começou, com seu rosto a centímetros do meu, podia sentir sua respiração alterada em minha face.
- Como pode fazer isso Jessyca? Mal nos separamos e já está nos braços de outro! Esperava mais de você! - seus olhos eram como os de um demônio, soltando raiva e desprezo.
- Só foi um beijo! E eu nem queria! Foi forçado...talvez não...- não sabia por que me importava com o que o moreno me dizia, ele não tinha mais nada haver comigo!
- Por que não pensou no que todos iriam dizer sobre você idiota?!
- Por que se importa Kevin? Não estamos mais juntos! Lembra-se? Me deixe! - minhas palavras foram tão duras e frias quanto as dele, mas era a verdade.
- Sim, é verdade. Então o que a Gabriela disse pode ser verdade, você já estava com ele antes de terminar mos ou já o cobiçava.
Meu rosto estava perplexo quando ele se afastou.
-" Gabriela? Como assim? Não! É mentira! Então foi ela quem contou para ele! Ela inventou mentiras sobre mim pra ele! Ela me paga! " - era o que eu pensava.
Na sala de aula, eu e a Naja ( Gabriela ) brigamos feio. Rompi minha amizade com ela, mas de nada adiantava agora, Kevin já me odiava de um jeito ou de outro. Eu não teria mais ele de volta, faltando apenas uma semana para acabar as aulas! Mesmo ele estando diferente, com uma personalidade diferente, ainda o amava.... Eu não o teria em meus braços!
Capítulo 6: Reconciliação?
[ POV'S Jessyca ]
Depois do ocorrido - a prensa na parede - sinto-me mais sozinha do que antes, minhas amigas tentam não conversar comigo, pois uma palavra em falso e me sinto uma idiota. No começo nunca havia imaginado que iria amar tanto o Kevin como amo. Patrick? Nem me recordo mais do que senti por ele, acho que era apenas um encantamento de criança, porém com o moreno era diferente, cada ação dele provocava uma reação em mim, de um suspiro vinha um arrepio, de um abraço vinha o sentimento de proteção, de um beijo vinha o calor. Mas nada disso possuo mais.
Passaram-se dois dias do tumulto, pela manhã não estava muito disposta a ir para o colégio. Estavam sendo os piores momentos da minha vida, graças a Deus que faltavam apenas mais 7 dias e tudo estaria acabado, as férias viriam e finalmente a paz viria. O final do 2° ano seria comemorado com uma festa no salão da escola, admito que ir nela era o ultimo item da minha lista de lugares pretendidos.
- Jeeh! Você tem que ir na festa, pra se animar um pouco. Talvez com isso você relaxe também - disse Isabella visivelmente preocupada comigo. Fazia tempo em que não ia em uma festa de verdade, estava realmente precisando, mas não tinha forças para tal.
- É Jeeh, a Isa tem razão, poxa até eu, uma nerd vo! Você tem que ir - Suzana parecia mais animada do que de costume com essa festa.
- Vou pensar...
Como eram os últimos dias não precisava-se vir de uniforme e também os horários para entrar mos em sala eram menos rígidos. Quando bateu o sinal de entrada, as meninas falaram para continuar mos a conversas ali fora, porém não estava querendo e entrei para sala de aula. Matérias não eram mais dadas, sendo assim as horas aulas eram apenas de bagunça e fofocas, passei as 3 primeiras aulas olhando para o céu pela janela, apenas relembrando do meu passado e procurando meus erros. O sinal do recreio tocou e todos fomos para o pátio. Quando estava me dirigindo para um dos bancos me sentar, sou puxada, vou de encontro a um peito forte e quente e de braços passados por minha cintura. Não conseguia ver o rosto de quem me abraçava, mas o perfume não podia me enganar, era Kevin. Soltando um dos braços de minha volta, puxou o meu queixo, me fazendo encarar aqueles olhos escuros profundos, seguindo de uma sensação que desejava a um bom tempo, seus lábios nos meus. O melhor beijo da minha vida, se fosse para resumi-lo, era de reconciliação, repleto de entrega, desejo, ternura e calor, muito calor. Meus braços passaram-se automaticamente por seu pescoço, puxando-o mais e mais para mim, seus braços faziam o mesmo em minha cintura. Comecei a diminuir o ritmo, queria vê-lo. Parei e o encarei. Ele estava lindo! Um "badboy" completo, calças jeans com correntes penduradas, uma camisa branca com uma jaqueta vermelha que realçava a sua beleza. Estava realmente incrível.
Me esquecendo por completo que estávamos no pátio da escola, nos abraçamos em um abraço apertado e demorado. Depois nos separamos e conversamos como se nunca tivesse mos nos separados. Porém, mesmo que ele estivesse sorrindo para mim, seus olhos aparentavam uma grande tristeza em quanto falava comigo.
Subi para sala com um sorriso enorme no rosto. Todos perceberam que meu humor tinha voltado ao normal. Na saída, a imagem que tanto sonhava fazia-se presente. Kevin estava na porta me esperando, porém não com aquele sorriso que eu tanto amava, mas sim com um malicioso que me provocava. Nos despedimos com um beijo longo e apaixonado, por um momento me pareceu ser o ultimo, mas logo espantei essa idéia, pois o teria em meus braços na segunda-feira novamente. Teria 2 dias para ter saudades e uma semana para matá-las. Mas não foi bem assim...
Na segunda-feira, cheguei no colégio a procura do meu amado. Quando o avistei, chamei seu nome e , para minha surpresa, ele vira o rosto como se não tivesse me visto, mas eu sabia que Kevin me vira. Quando ele virou, pude jurar que vi um rosto triste e desamparado.
" O que eu fiz? Por que ele não vem me abraçar? Kevin!!!! " Era o que minha mente e meu coração gritavam...
A semana se passou igual. Meu moreno não olhava mais pra mim. Aparentemente aquele beijo não significou nada, ou talvez significara a separação definitiva.
Sexta-feira chegou lentamente. para mim é claro. Era dia da festa de despedida do 1° Ano. Prometi para as minhas amigas que iria, portanto não faltaria. Sabia que Kevin também estaria lá, afinal sua sala organizou tudo. Bom me arrumei como nunca. Estava linda com um vestido vermelho " tomara que caia" com pequenos detalhes em prata no busto, valorizando-o ainda mais e uma sandália linda de salto fino prateada. Com minha pele clara, o vermelho me realçava, como tenho cabelos negros, olhos claros e uma boca "carnuda" ,com batom vermelho, estava arrasando!
Chegando na festa, recebi olhares de todos os lugares, inclusive de um certo alguém. Sim Kevin me olhava com os olhos arregalados. Ele estava lindo aquela noite também. Todo de preto. Apenas com uma gravata borboleta vermelha. Notei que havia pintado o cabelo de preto também, fazendo-o ficar mais belo do que nunca.
Um menino de outra turma me chamou para dançar. O cara era muito gato! Notando a irritação nos olhos de Kevin aceitei o convite. Fomos para pista de dança bem no meio do salão, com o menino com uma das mãos em minha cintura. Dança mos bastante tempo e o meu EX já não olhava para nós, agora se divertia com os amigos. Parei a dança e fui beber e comer. Alguns momentos depois me sentei em uma mesa me sentindo tonta, ou por me movimentar demais ou por algo estragado que comi. Abaixei a cabeça no tampo da mesa, ajudou um pouco, pois a mesa estava gelada. Minutos depois escutei alguém se sentar ao meu lado e colocar a mão em minhas costas. Levantei a cabeça e me deparo com Kevin me olhando preocupado.
- Você está bem?
- Sim...- respondo meia tonta.
- Não aparenta - sua voz estava mais fria do que o normal.
- Apenas me deixe. É assim é!? Me beija e depois não fala mais comigo e agora tenta puxar conversa? Não sou burra senhor... - disse empurrando suas mãos que estavam em minha cintura.
- Cala a boca - disse me puxando de encontro ao seu peito. Seus braços me seguravam forte e fraca do jeito que estava, não conseguia contrariá-lo.
- Me solte... - disse sem força na voz.
- Quieta, me deixe cuidar de você Jessyca.
Ficamos alguns minutos assim, até me sentir melhor. Não queria sair dali, nunca. Porém aconteceria mais cedo ou mais tarde. Nos afastamos um pouco e nos encaramos. Não conseguia resistir aqueles olhos, aquela boca...Tudo.
- Jeeh, estou indo embora do país - disse ele de uma vez, me fazendo estremecer.
- Como é?? Como do país? - minha voz soava desespero.
- Vou estudar na Inglaterra. Só você sabe disso agora - disse ele baixo.
- Mas, e seus amigos?
- Já sabiam que iria me mudar, mas não pra tão longe - respondeu
- E nós... - disse sussurrando.
- Por isso lhe contei. Não quero que sofra por mim, como sei que vou sofrer sem você. Hoje será a ultima vez que me verá.
- Kevin...Você não está com raiva de mim? - disse entre lagrimas que teimavam sair.
- Raiva? Claro que não. Eu te amo Jessyca, sempre te amei e sempre amarei.
- Eu também te-
Minhas palavras foram cortadas com um beijo ardente. O ultimo beijo.
- Não diga isso. Será mais difícil partir... - disse encostando a testa na minha.
- Não vá - chorava agora com desespero.
- Desculpe - disse o moreno se levantando da mesa saindo de perto de mim. Seguro sua blusa fazendo-o se virar e me olhar - O que foi? - diz com aparente tristeza no olhar.
- Nada, só costume... - digo abaixando a cabeça.
- Certo...Adeus, meu primeiro e único amor - diz saindo pela porta me deixando sozinha.
" Não...Não....Não pode ser verdade....KEVIN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! "
Foi a ultima coisa que me lembro ter pensado. Depois disso tudo ficou escuro.
Capítulo 7 : Ainda me sinto pressa a você
[POV'S Jessyca]
Depois da partida de Kevin, meu mundo veio a baixo e a " ficha caiu ". Logo quando ele se foi, também fui embora da festa. Cheguei em casa, me joguei na cama e chorei, até meus olhos secarem. No dia seguinte recebi vários telefonemas, mas nenhum atendi, pois sabia do que se tratava e a todo custo tentava esquecer do assunto. Mais tarde entrei no meu Orkut, como de costume, várias mensagens de consolo, pelo visto todos já sabia que Kevin fora embora.
Uma mensagem me chamou a atenção. Era do Patrick, que dizia.
" Sei pelo o que você está passando Jessyca. A dor de perder a pessoa que se ama é incomparavél. Ninguém irá realmente entender o que está sentindo agora. Apenas o tempo pode te ajudar e mesmo com a ajuda dele, a dor não se cura completamente.
Fique bem.
Patrick."
Aquilo me surpreendeu, pois o menino que a pouco tempo atrás não falava nada sobre sentimentos, conseguiu dizer palavras lindas, puras e acolhedoras. Depois de lê-las notei que se houvesse esperado mais um pouco, talvez teria ficado com o Patrick de volta e não estaria agora sofrendo por causa do Kevin.
No meu coração parecia haver um enorme buraco. E nada poderia tampá-lo, nada se não a pessoa que o fez.
*******
Minhas férias foras as piores que já tivera. Minhas amigas todos os dias me ligavam perguntando se eu estava bem, ou se gostaria de sair com elas. A resposta para as duas perguntas era a mesma, NÃO. Sempre me perguntava se ele voltaria, comecei a ficar paranóica com o assunto. Tudo ao meu redor era inspirado nele. Até minha família começou a ficar preocupada comigo, mas resolveram não interferir.
*****
Finalmente as aulas começaram, eu era uma aluna do 3° ano do EMB ( Ensino Médio por Blocos ).
Devo admitir que não estava muito ansiosa, mas era melhor do que ficar em casa lamentando minha perda.
O primeiro dia até que foi legal, pois tinha bastante gente nova no colégio, fazendo o ambiente ser mais alegre. Na minha turma entraram somente duas pessoas novas, uma delas estava no lugar da Gabriela que havia saído da escola. Seus nomes eram, Vanessa e Gustavo.
Vanessa aparentava ser uma menina muito legal e comunicativa.Alta, morena e bem magra. Não conversei muito com ela, mas o tempo que ficamos juntas já deu pra perceber que ela seria uma ótima amiga, ao contrario da Gabriela.
Já o Gustavo era totalmente o oposto de qualquer aluno que frequenta esta escola. Ele é loiro, alto de olhos azuis. Ele é o oposto de nós porque é rico. Quando o vi, lembro-me de pensar:
" Por que um riquinho estaria estudando em um lugar estadual? "
Bom, todas as meninas da minha classe o "aprovaram". Ele era bonito, rico e educado tudo o que é perfeito em um homem. Mas para mim este garoto não chamava atenção, era apenas o aluno novo.
Quando chegou a hora do recreio foi o momento mais difícil para mim naquele dia, pois tudo me lembrava o Kevin, parecia até que não era para esquecê-lo. Sentei em um lugar isolado, para poder refletir e também ficar sozinha. Mas meu momento solitário fora quebrado pelo loiro riquinho.
- Posso me sentar com você? - disse ele sorrindo.
- ... - não respondi.
- Levarei isto como um " sim " - sentou-se ao meu lado em silencio e ficou me encarando.
- O que foi?
- Seu nome é Jessyca não é? - seus olhos aparentavam curiosidade - É um lindo nome.
- Obrigada - disse friamente.
- Pelo visto quer ficar sozinha, me perdoe.
- É...
- Sabe o porque de eu ter vindo para cá? - ele sempre estava sorrindo e isso me irritava.
- Não, e não estou afim de saber.
- Porque eu não aguentava mais o meu antigo colégio, ele me fazia ter más lembranças. Lembranças de um antigo relacionamento meu, ela foi a pessoa mais importante para mim. E como tudo naquele lugar me fazia lembrar dela, pedi para o meu pai me mudar de colégio, mas para um estadual - ele contou sua história sem eu nem perguntar, mas eu o entendia.
- Hum. Está acontecendo a mesma coisa comigo. Me conte o que aconteceu? - sim. De repente estava eu, interessada no que ele dizia, talvez ele fosse o único a me entender.
- Bom...Quando eu estava no 1° ano, havia uma garota linda na minha turma, seu nome era Angélica. Eu gostava dela a tempos, mas nunca tive coragem de me declarar - ele riu tímido - , pois ela sempre tinha vários outros garotos ao seu lado, e todos eram OS caras no colégio. Certo dia, quando fui á biblioteca, sim sou um nerd. Lá estava ela, sentada em uma mesa olhando para um livro admirada. Sem perceber ela levantou o rosto e sorriu para mim, me chamando para sentar-me ao lado dela...
Flash Back off Gustavo [ POV'S Gustavo ]
- Oi, você é da minha turma não é? Gustavo seu nome - seu sorriso me fazia tremer.
- Sim- disse me sentando ao seu lado, seu perfume me embriagava.
- Você é bem inteligente, não é?
- Eu? Claro que não... - com certeza estava corando, pois sentia meu rosto queimar.
- É sim, sempre tira as melhores notas da classe. Pode me ajudar em uma pesquisa? - ela continuava a sorrir.
- Ah-ah...Claro.
Flash back off
[ Continua com o Gustavo falando ]
-Desde aquele dia sempre nos encontrávamos na biblioteca para pesquisar mos sobre algo que nos interessava. Viajávamos pelos livros e isso me encantava nela, pois ela era muito inteligente também, e adorava ler. Pouco tempo depois me declarei para ela e começamos a sair, logo em seguida a namorar. Éramos perfeito juntos. Mas minha felicidade durou pouco...
- O que aconteceu? - perguntou Jessyca me olhando.
- Certo dia, Angélica e eu estava mos indo para casa...E...- senti meu coração vacilar. Lembrar daquele dia doía mais do que eu pensava.
- E?? - ela pressionava.
- Ocorreu um acidente. Um carro ia me atropelar mas ela se jogou na frente para me proteger.
Flash back On.
- GUSTAVO CUIDADO!! - disse Angélica me empurrando.
Quando me virei vi dois faróis e meu corpo sendo jogado para o lado, logo depois o estrondo do carro batendo no corpo da minha namorada e um freiada brusca.
- Angélica!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!- corri de encontro a ela, estirada no chão. A peguei nos meus braços, tinha muito sangue - Calma amor, o socorro já chega. Alguém ligue para uma ambulância por favor! - disse olhando para as pessoas.
- Gu...- ela me chamava, olhei para o seu rosto e ela sorria.
- Não fale amor - comecei a chorar.
- Não precisa de ambulância. Chegou a hora de nos separar mos. Eu posso sentir.
- Angélica, não diga isso! Prometemos ficar juntos! Para sempre!!
- Sempre é algo muito longo... - ela tossiu - E eu acho que o meu sempre acaba aqui.
- Não...
- Me prometa uma coisa? - perguntou segurando minha mão.
- Sim, diga.
- Será feliz...
- Prometo, amor - foram as palavras mais difíceis que já disse.
- Que bom. Eu queria ir de novo para a biblioteca, e ler aquele livro sobre as estrelas com voc-
Sua mão soltou a minha. A mulher que eu amava havia morrido.
- ANGÉLICA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - gritei apertando-a contra meu peito.
Flach back off.
[POV'S Jessyca ]
- Depois disso, tudo no meu antigo colégio me fazia pensar nela. Por isso me mudei - disse com uma lágrima saindo por seus olhos.
- Nossa...
- Por isso entendo o que está passando.
- Mas você nem sabe o que aconteceu comigo?! - disse espantada.
- Tenho uma noção. Portanto sei - ele sorria agora.
- Hum. Mas o que aconteceu comigo nem de perto é igual ao que houve com você - disse.
- Eu sei. Acredite essa dor vai passar. Depois de um tempo, quando você resolve ser feliz, passa.
- Obrigada, Gustavo. Parece que seremos grandes amigos - disse contente.
- Assim espero.
O que ele disse fazia sentido. Mas o tempo passava e a dor no meu peito só aumentava.
Uma mensagem me chamou a atenção. Era do Patrick, que dizia.
" Sei pelo o que você está passando Jessyca. A dor de perder a pessoa que se ama é incomparavél. Ninguém irá realmente entender o que está sentindo agora. Apenas o tempo pode te ajudar e mesmo com a ajuda dele, a dor não se cura completamente.
Fique bem.
Patrick."
Aquilo me surpreendeu, pois o menino que a pouco tempo atrás não falava nada sobre sentimentos, conseguiu dizer palavras lindas, puras e acolhedoras. Depois de lê-las notei que se houvesse esperado mais um pouco, talvez teria ficado com o Patrick de volta e não estaria agora sofrendo por causa do Kevin.
No meu coração parecia haver um enorme buraco. E nada poderia tampá-lo, nada se não a pessoa que o fez.
*******
Minhas férias foras as piores que já tivera. Minhas amigas todos os dias me ligavam perguntando se eu estava bem, ou se gostaria de sair com elas. A resposta para as duas perguntas era a mesma, NÃO. Sempre me perguntava se ele voltaria, comecei a ficar paranóica com o assunto. Tudo ao meu redor era inspirado nele. Até minha família começou a ficar preocupada comigo, mas resolveram não interferir.
*****
Finalmente as aulas começaram, eu era uma aluna do 3° ano do EMB ( Ensino Médio por Blocos ).
Devo admitir que não estava muito ansiosa, mas era melhor do que ficar em casa lamentando minha perda.
O primeiro dia até que foi legal, pois tinha bastante gente nova no colégio, fazendo o ambiente ser mais alegre. Na minha turma entraram somente duas pessoas novas, uma delas estava no lugar da Gabriela que havia saído da escola. Seus nomes eram, Vanessa e Gustavo.
Vanessa aparentava ser uma menina muito legal e comunicativa.Alta, morena e bem magra. Não conversei muito com ela, mas o tempo que ficamos juntas já deu pra perceber que ela seria uma ótima amiga, ao contrario da Gabriela.
Já o Gustavo era totalmente o oposto de qualquer aluno que frequenta esta escola. Ele é loiro, alto de olhos azuis. Ele é o oposto de nós porque é rico. Quando o vi, lembro-me de pensar:
" Por que um riquinho estaria estudando em um lugar estadual? "
Bom, todas as meninas da minha classe o "aprovaram". Ele era bonito, rico e educado tudo o que é perfeito em um homem. Mas para mim este garoto não chamava atenção, era apenas o aluno novo.
Quando chegou a hora do recreio foi o momento mais difícil para mim naquele dia, pois tudo me lembrava o Kevin, parecia até que não era para esquecê-lo. Sentei em um lugar isolado, para poder refletir e também ficar sozinha. Mas meu momento solitário fora quebrado pelo loiro riquinho.
- Posso me sentar com você? - disse ele sorrindo.
- ... - não respondi.
- Levarei isto como um " sim " - sentou-se ao meu lado em silencio e ficou me encarando.
- O que foi?
- Seu nome é Jessyca não é? - seus olhos aparentavam curiosidade - É um lindo nome.
- Obrigada - disse friamente.
- Pelo visto quer ficar sozinha, me perdoe.
- É...
- Sabe o porque de eu ter vindo para cá? - ele sempre estava sorrindo e isso me irritava.
- Não, e não estou afim de saber.
- Porque eu não aguentava mais o meu antigo colégio, ele me fazia ter más lembranças. Lembranças de um antigo relacionamento meu, ela foi a pessoa mais importante para mim. E como tudo naquele lugar me fazia lembrar dela, pedi para o meu pai me mudar de colégio, mas para um estadual - ele contou sua história sem eu nem perguntar, mas eu o entendia.
- Hum. Está acontecendo a mesma coisa comigo. Me conte o que aconteceu? - sim. De repente estava eu, interessada no que ele dizia, talvez ele fosse o único a me entender.
- Bom...Quando eu estava no 1° ano, havia uma garota linda na minha turma, seu nome era Angélica. Eu gostava dela a tempos, mas nunca tive coragem de me declarar - ele riu tímido - , pois ela sempre tinha vários outros garotos ao seu lado, e todos eram OS caras no colégio. Certo dia, quando fui á biblioteca, sim sou um nerd. Lá estava ela, sentada em uma mesa olhando para um livro admirada. Sem perceber ela levantou o rosto e sorriu para mim, me chamando para sentar-me ao lado dela...
Flash Back off Gustavo [ POV'S Gustavo ]
- Oi, você é da minha turma não é? Gustavo seu nome - seu sorriso me fazia tremer.
- Sim- disse me sentando ao seu lado, seu perfume me embriagava.
- Você é bem inteligente, não é?
- Eu? Claro que não... - com certeza estava corando, pois sentia meu rosto queimar.
- É sim, sempre tira as melhores notas da classe. Pode me ajudar em uma pesquisa? - ela continuava a sorrir.
- Ah-ah...Claro.
Flash back off
[ Continua com o Gustavo falando ]
-Desde aquele dia sempre nos encontrávamos na biblioteca para pesquisar mos sobre algo que nos interessava. Viajávamos pelos livros e isso me encantava nela, pois ela era muito inteligente também, e adorava ler. Pouco tempo depois me declarei para ela e começamos a sair, logo em seguida a namorar. Éramos perfeito juntos. Mas minha felicidade durou pouco...
- O que aconteceu? - perguntou Jessyca me olhando.
- Certo dia, Angélica e eu estava mos indo para casa...E...- senti meu coração vacilar. Lembrar daquele dia doía mais do que eu pensava.
- E?? - ela pressionava.
- Ocorreu um acidente. Um carro ia me atropelar mas ela se jogou na frente para me proteger.
Flash back On.
- GUSTAVO CUIDADO!! - disse Angélica me empurrando.
Quando me virei vi dois faróis e meu corpo sendo jogado para o lado, logo depois o estrondo do carro batendo no corpo da minha namorada e um freiada brusca.
- Angélica!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!- corri de encontro a ela, estirada no chão. A peguei nos meus braços, tinha muito sangue - Calma amor, o socorro já chega. Alguém ligue para uma ambulância por favor! - disse olhando para as pessoas.
- Gu...- ela me chamava, olhei para o seu rosto e ela sorria.
- Não fale amor - comecei a chorar.
- Não precisa de ambulância. Chegou a hora de nos separar mos. Eu posso sentir.
- Angélica, não diga isso! Prometemos ficar juntos! Para sempre!!
- Sempre é algo muito longo... - ela tossiu - E eu acho que o meu sempre acaba aqui.
- Não...
- Me prometa uma coisa? - perguntou segurando minha mão.
- Sim, diga.
- Será feliz...
- Prometo, amor - foram as palavras mais difíceis que já disse.
- Que bom. Eu queria ir de novo para a biblioteca, e ler aquele livro sobre as estrelas com voc-
Sua mão soltou a minha. A mulher que eu amava havia morrido.
- ANGÉLICA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - gritei apertando-a contra meu peito.
Flach back off.
[POV'S Jessyca ]
- Depois disso, tudo no meu antigo colégio me fazia pensar nela. Por isso me mudei - disse com uma lágrima saindo por seus olhos.
- Nossa...
- Por isso entendo o que está passando.
- Mas você nem sabe o que aconteceu comigo?! - disse espantada.
- Tenho uma noção. Portanto sei - ele sorria agora.
- Hum. Mas o que aconteceu comigo nem de perto é igual ao que houve com você - disse.
- Eu sei. Acredite essa dor vai passar. Depois de um tempo, quando você resolve ser feliz, passa.
- Obrigada, Gustavo. Parece que seremos grandes amigos - disse contente.
- Assim espero.
O que ele disse fazia sentido. Mas o tempo passava e a dor no meu peito só aumentava.
Capítulo 8 : Convite misterioso.
[ POV'S Jessyca ]
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
[ POV'S Jessyca ]
Já estamos em Setembro e aquilo que o Gustavo disse, aparentemente não se aplica a mim. Mesmo com o tempo, a dor do meu coração não acaba, apenas aumenta. Sempre penso no Kevin. Dia após dia, sem parar, mais e mais.
Durante estes meses que se passaram eu e o loiro viramos super amigos, saiamos juntos, lanchava mos juntos, fazia mos trabalhos juntos. Não pensem errado, minhas amigas sempre estavam junto de nós, e eu estava achando que estava rolando um clima entre a Suzana e ele. Ambos não "nerds" então é muito fofo.
- Hum...Você e a Su, estão sempre juntos na biblioteca...O que está acontecendo? - digo curiosa.
- Na-Nada, não pense besteira - ele responde corando.
- Aham, sei...
- A Jeeh, pare com isso! Ela só é uma amiga muito especial.
- Sei...Me diga por que - eu o pressionava.
- Ora, ela é gentil, engraçada, inteligente e sempre faz o que pensa. Gosto de pessoas assim- falando dela seus olhos fitavam o horizonte e estavam gentis e brilhantes.
- Correção. Você gosta é DELA - digo pulando em suas costas - Eu apoio viu.
- Tá tão na cara assim? - disse corando mais ainda.
- Tá...Já contou pra ela?
- Não.
- Pois conte! Eu te apoio, como já disse - sorrimos e subimos pra sala.
*****
Dias depois fiquei sabendo que o Gustavo havia se declarado mesmo pra Su, sendo assim começaram a sair. Era muito bonitinho vê-los juntos. Minha melhor amiga e meu melhor amigo. É muito bom isso, mas admito que quando os vi da primeira vez o meu coração doeu como a muito tempo não doía. Na hora me lembrei daquele dia em que fui com o Kevin no parque de diversões. Era minha melhor e minha pior lembrança.
Durante estes meses que se passaram eu e o loiro viramos super amigos, saiamos juntos, lanchava mos juntos, fazia mos trabalhos juntos. Não pensem errado, minhas amigas sempre estavam junto de nós, e eu estava achando que estava rolando um clima entre a Suzana e ele. Ambos não "nerds" então é muito fofo.
- Hum...Você e a Su, estão sempre juntos na biblioteca...O que está acontecendo? - digo curiosa.
- Na-Nada, não pense besteira - ele responde corando.
- Aham, sei...
- A Jeeh, pare com isso! Ela só é uma amiga muito especial.
- Sei...Me diga por que - eu o pressionava.
- Ora, ela é gentil, engraçada, inteligente e sempre faz o que pensa. Gosto de pessoas assim- falando dela seus olhos fitavam o horizonte e estavam gentis e brilhantes.
- Correção. Você gosta é DELA - digo pulando em suas costas - Eu apoio viu.
- Tá tão na cara assim? - disse corando mais ainda.
- Tá...Já contou pra ela?
- Não.
- Pois conte! Eu te apoio, como já disse - sorrimos e subimos pra sala.
*****
Dias depois fiquei sabendo que o Gustavo havia se declarado mesmo pra Su, sendo assim começaram a sair. Era muito bonitinho vê-los juntos. Minha melhor amiga e meu melhor amigo. É muito bom isso, mas admito que quando os vi da primeira vez o meu coração doeu como a muito tempo não doía. Na hora me lembrei daquele dia em que fui com o Kevin no parque de diversões. Era minha melhor e minha pior lembrança.
Outubro
Novembro
Faltavam apenas algumas semana para o final das aulas. Mas algo inesperado aconteceu em minha vida. Fiquei sabendo que alguns alunos do outro 3ª Ano estavam arrumando uma enorme festa de fim de ano. Mas que poucas pessoas seriam convidadas, pois seria um comemoração "particular". Por mim tanto faz, não tenho muitas lembranças boas de festas, portanto nem ligava para ela. Porém um dia, quando fui pegar meus livros no meu armário, havia um envelope vermelho colado nele, era o convite para a tal festa. Nele estava escrito:
" Cara Jeessyca.
Vos fora selecionada para a maior festa de todos os tempos deste colégio. Será um baile de mascaras, portanto deve estar caracterizada adequadamente. Contudo, es uma convidada especial e já tens vosso traje, se quiser-lo, vá a a sua sala de aula imediatamente.
Atenciosamente, Organização."
Naquele momento permaneci estática, pensando em apenas uma parte do bilhete...
Contudo, es uma convidada especial e já tens vosso traje
Como assim convidada especial?? Bom, fui até a minha sala e envolta da minha mesa, haviam várias pessoas olhando para uma enorme caixa preta com um grande laço dourado. Me aproximei e sobre ela havia outro cartão, só que este era também preto.
" Use na noite que será a mais importante de sua vida. Pois a lua será cheia.
Com amor... Do seu admirador."
Lua Cheia? ........
Não me importei muito com o que o cartão dizia. Quando abria a caixa um lindo vestido vermelho com detalhes em cristais me aguardava, lembrava me aqueles trajes do séc.XVII, em bailes da alta sociedade. Sobre ele, uma mascara linda vermelha e branca. A roupa era simplesmente FANTÁSTICA! Bom... Como sou muito curiosa não posso perder está festa!
Veremos o que há de acontecer.
" Cara Jeessyca.
Vos fora selecionada para a maior festa de todos os tempos deste colégio. Será um baile de mascaras, portanto deve estar caracterizada adequadamente. Contudo, es uma convidada especial e já tens vosso traje, se quiser-lo, vá a a sua sala de aula imediatamente.
Atenciosamente, Organização."
Naquele momento permaneci estática, pensando em apenas uma parte do bilhete...
Contudo, es uma convidada especial e já tens vosso traje
Como assim convidada especial?? Bom, fui até a minha sala e envolta da minha mesa, haviam várias pessoas olhando para uma enorme caixa preta com um grande laço dourado. Me aproximei e sobre ela havia outro cartão, só que este era também preto.
" Use na noite que será a mais importante de sua vida. Pois a lua será cheia.
Com amor... Do seu admirador."
Lua Cheia? ........
Não me importei muito com o que o cartão dizia. Quando abria a caixa um lindo vestido vermelho com detalhes em cristais me aguardava, lembrava me aqueles trajes do séc.XVII, em bailes da alta sociedade. Sobre ele, uma mascara linda vermelha e branca. A roupa era simplesmente FANTÁSTICA! Bom... Como sou muito curiosa não posso perder está festa!
Veremos o que há de acontecer.
Capítulo 9 : Tão esperada festa.
[ POV'S Jessyca ]
A festa estava sendo comentada por todo mundo, e o meu convite também era muito comentado. Afinal por que uma menina como eu, fora convida? Tá, tá sou popular, inteligente...E faço sucesso com os garotos, mas ultimamente - neste ano para ser mais exata- não me envolvi com nada além do meu mundo particular. Em várias festas não fui, programas de amigos recusei, então por que motivo me chamaram para o evento mais esperado entre os alunos do terceirão?
Alguns dias se passaram depois do meu convite. E para minha surpresa só EU fui convidada da minha turma. Bom...vai dar...
***************************
O dia tão esperado chegou. Era um sábado, o que em outras palavras quer dizer que a festa iria ser das boas.
As 2 começou minha preparação para festa. Um dia inteiro de salão de beleza e mais uma hora só pra colocar o vestido! Poxa era muito difícil colocá-lo...Bom quando esta prestes a ligar para um Táxi, minha campainha toca e minha mãe vai atender, voltando e dizendo.
- Jesssssssyyyyyycaaaaa!! Tem uma limmousine ai fora esperando você?!! - ela está mais espantada que eu, com o fato de um carro luxuoso esta na minha porta.
- Como assim? Eu não estou sabendo de nada!
- Olha o motorista me mandou estragar para você - disse me estendendo um envelope branco.
- Para mim? - pego-o
" Lembre-se vos és uma convidada especial, por isso deve ser tratada como tal. "
- Heim? - disse lendo o bilhete.
- Bom não importa. Não recuse este carro maravilhoso, vá logo.Vai se atrasar desta maneira - disse minha mãe sorrindo.
Sem nem pensar fui de encontro a porta, não era mentira. Havia mesmo um lindo carro a minha frente. E um lindo motorista também. Quando paro na frente dele, o homem me entrega outro bilhete. Para falar a verdade já estava cansada de bilhetes anonimos, mas nada podia fazer. Pequei e o abri.
" Senhorita Jessyca,
Quando entrar no salão do baile, os seguranças irão exigir um codi-nome. O seu é Julieta. Diga-lhes. "
Julieta? Só podem estar brincando...Vamos logo.
Entrei no carro e partimos. Não vi muito do caminhos pois os vidros eram escuros nos bancos de trás, e na minha frente havia uma divisória que não me permitia ver o volante, mas sabia que já não estava mos no meu bairro. E que pelo tempo que se passava o lugar da festa deveria ser longe, pensando nisso escuto a voz do motorista e a divisão sendo abaixada.
- Senhoria Jessyca, coloque a marcara agora. Já estamos chegando - disse calmamente.
- Ah, claro - digo colocando-a.
- Apartir de agora lhe chamarei de Senhorita Julieta. Para não revelar quem és, todos lá dentro não serão chamados pelos verdadeiros nomes. Os nomes é que " taxam " as pessoas, dizem quão importantes cada um é- diz o homem.
- Ah...Ta né...
- Chegamos. Espere que vou lhe abrir a porta Senhorita Julieta - diz parando a limmousine e saindo do carro. Abri a porta e me deparo com um castelo enorme. Era uma mansão maravilhosa. Agora percebo o porque de ser apenas para pessoas selecionadas.
- Senhorita...- diz meu motorista mostrando-me o caminho - Vamos?
Apenas balanço a cabeça me dirigindo para um conjunto de degraus que davam a uma enorme porta dourada. Frente a ela estavam dois homem, totalmente de preto, provavelmente os seguranças que o bilhete falava. Parada próxima a eles um me pergunta.
- Nome por favor -diz com uma voz grossa.
- Julieta - digo forte e firme.
- Oh, a convidada especial, entre por favor, estão todos lhe esperando - diz abrindo a porta.
- Abrigada - então olho para meu motorista - Vamos?
- Infelizmente, apartir deste ponto deve seguir sozinha. Não poderei acompanhá-la Senhorita Julieta - diz se curvando, realmente estava me sentindo em um filme ou no livro de Shakespeare.
- Ok...- disse seguindo porta a dentro.
Estar dentro da mansão era melhor do que fora claro, mas me surpreendi com os detalhes do lugar. Logo a frente outra porta, só que com uma mulher como recepcionista. Ela era linda. Loira, alta e com uma roupa muito bonita também, porém roxa com detalhes em preto. Quando nota minha presença ela se curva levemente e diz.
- Estava mos lhe esperando Senhorita Julieta. Ente - diz abrindo a porta.
Balanço a cabeça e continuo. Quando entro me assusto com o numero de pessoas. Deveria ter umas 50 só naquele salão, que deveria ser o principal. A decoração lembrava um festa da realeza italiana no sé. XVII, exatemente como o meu vestido. Quando notei o ambiente, percebi também que era a única que estava com um vestido muito luxuoso comparado aos outros. O que me deu um pouco de vergonha, mas continuei.
Passei por alguns convidados, que me comprimentavam balançando levemente a cabeça, conseguia ver por entre as aberturas nas mascaras seus olhos fechando junto. Fui até o centro da pista e olhei a minha volta. Ninguém conhecido. Ali permaneci, até que as luzes do salão foram levemente apagadas e a iluminação de um balcão ( como nos teatros, parecido com um andar superior para melhor vizualisação do espetáculo ) sobre nos fora acesa. Nele apareceu um homem vestido com uma fantasia também diferente, do mesmo modo que a minha. Luxuosa, mas era azul com detalhes em preto e cristais. Foi quando o vi olhar diretamente para mim e seu olhos brilharam, logo depois seguindo para o povo ali presente.
- Meus convidados. Obrigado por virem, a esta humilde festa - diz.
" Humilde?? Onde??? " - penso.
- Hoje é um dia especial como todos sabem, nós estamos nos formando no 3° ano. Porém também é uma data muito especial para mim e uma jovem dama - olhou novamente para mim - Neste dia, se estivesse mos juntos, completaria mos 2 anos de puro amor. Mas por alguns motivos tive que partir.
"Sobre o que ele estava falando? Será que...Não, não pode ser " - pensei tentando entender.
- Como todos sabem, meu nome hoje é Romeu e a mulher que amo é Julieta.
Ao dizer isso um holofote é ligado e direcionado a mim. Todos a minha volta se afastaram. Olho para cima e Romeu não estava mais lá. E sim se dirigindo para mim, por um corredor aberto pelas pessoas. Chegando cada vez mais perto para a poucos passos de mim.
- Não sabe como esperei para reencontrá-la Julieta. Hoje é noite de lua cheia como disse.
- Como assim? Quem é você? - digo espantada pelo sentimento que me invadia.
- Olhe para o teto minha amada.
- O que há no te- digo olhando e ficando muda.
O telhado era de vidro, dando para ver perfeitamente o céu sobre nós. Uma noite estrelada com uma lua cheia, uma noite perfeita.
" Espera...Lua cheia?? Onde onvi isto?? " - tentava loucamente colocar os pensamentos em ordem. Até que tudo se encaixou.
- Espera um minuto...Não pode...É brincadeira não né? - digo.
- Não. Não é Jessyca - diz tirando a mascara e revelando seu belo rosto.
- ...- fico sem fala.
- Olá amor, voltei. - diz o homem da minha vida abrindo os braços.
- Ke-Kevin...KEVIN!!!!!!
Me jogo em seus braços recebendo um abraço apertado, quente e terno. O carinho que estive esperando durante um longo tempo. Abraçada ao homem que amo, parecia que o tempo parou diante da nossa paixão. Lentamente fui me soltando dele para olha-lo, estava mais lindo do que antes, pois havia mudado um pouco. Apenas um pouco, mas continuava sendo o Kevin, o meu Kevin.Olhando para o seu rosto, ele pega o meu e se aproxima cada fez mais os nossos lábios, até que finalmente se encontram. O beijo era o mesmo, ou melhor? Não sabia responder, pois era uma mistura perfeita de alegria e amor. Caloroso como sempre.
Depois de pararmos o beijo - não porque queria mos, mas teríamos muito tempo para isso - ficamos abraçados e fomos para uma mesa isolada, pois estávamos atrapalhando a festa dos outros. Mas a minha acabara de começar. Quando chegamos na mesa, vi que ela tinha um sofá envez de cadeiras e era encostada em uma parede. Ele se sentou e sentei-me junto a Kevin, encostando minha cabeça em seu ombro. Com suas mãos em volta da minha cintura, sentia-me mais protegida do que nunca. Estava com o meu amado eterno.
- Estou tão feliz - disse eu.
- Eu também. Mas me diga, o que a está fazendo feliz exatamente - disse olhando para meus olhos com aquele sorriso malicioso que tanto sonhei em rever.
- Idiota. Você aqui. A festa...Você aqui...- disse corando.
- HHAHAH falou de mim duas vezes Jessyca. Também estou pelos mesmos motivos - diz beijando minha testa.
- Hum...Me conte, por que tudo isso?
- Isso o que amor? - diz curioso
- Ora, está festa... - digo
- Ah, foi apenas uma surpresa pequena. Acho que você nunca soube mesmo, mas minha família é uma das mais ricas do Brasil.
- Sério?? Ok...Mas por que foi embora então?
- Bom, precisei cuidar de alguns assuntos financeiro na Europa. Nunca fui estudar na verdade - diz sorrindo.
- Mas, por que não me disse então?? - estava triste por ele não tem falado nada.
- Não sabia exatamente o tempo que iria ficar lá, não queria lhe prender a mim por isso.
- Mesmo assim me prendeu, não parei de pensar em você um minuto se quer. Dia após dia, lá estava eu sonhando com a sua volta, mas nunca aconteceu - lágrimas começaram a sair.
- Ó meu anjo, não voltei para lhe ver chorar. Voltei para ver seu sorriso - diz Kevin enxugando minhas lágrimas.
- Que bom - abraço-o - Mas espera...Porque Romeu e Julieta? O final é tão trafico... - digo olhando-o.
- Por que vamos mudar esse final e por que eu gosto da história deles - diz me beijando - Eles juraram amor eterno e farei o mesmo.
- Como assim?
Ele se levantou da mesa me levando junto. Quando notei estávamos em uma sala diferente, parecia uma capelinha. Paramos em frente ao altar, um de frente para o outro.
- Vamos fazer o mesmo que Romeu e Julieta, aqui minha amada - diz Kevin.
- Claro, meu amado.
- Eu Kevin, juro amor eterno a você Jessyca. Sempre juntos, até o final de nossos dias ou até o dia que não me quiser mais - diz
- Eu Jessyca, juro amor eterno a você Kevin. Sempre juntos, até o final de nossos dias e eu sempre vou querer você.
- Eu te amo garota! - diz me pegando nos braços e me rodando.
- Eu também te amo garoto!
Depois disso só alegria, paixão e eternidade nos esperavam.
Alguns dias se passaram depois do meu convite. E para minha surpresa só EU fui convidada da minha turma. Bom...vai dar...
***************************
O dia tão esperado chegou. Era um sábado, o que em outras palavras quer dizer que a festa iria ser das boas.
As 2 começou minha preparação para festa. Um dia inteiro de salão de beleza e mais uma hora só pra colocar o vestido! Poxa era muito difícil colocá-lo...Bom quando esta prestes a ligar para um Táxi, minha campainha toca e minha mãe vai atender, voltando e dizendo.
- Jesssssssyyyyyycaaaaa!! Tem uma limmousine ai fora esperando você?!! - ela está mais espantada que eu, com o fato de um carro luxuoso esta na minha porta.
- Como assim? Eu não estou sabendo de nada!
- Olha o motorista me mandou estragar para você - disse me estendendo um envelope branco.
- Para mim? - pego-o
" Lembre-se vos és uma convidada especial, por isso deve ser tratada como tal. "
- Heim? - disse lendo o bilhete.
- Bom não importa. Não recuse este carro maravilhoso, vá logo.Vai se atrasar desta maneira - disse minha mãe sorrindo.
Sem nem pensar fui de encontro a porta, não era mentira. Havia mesmo um lindo carro a minha frente. E um lindo motorista também. Quando paro na frente dele, o homem me entrega outro bilhete. Para falar a verdade já estava cansada de bilhetes anonimos, mas nada podia fazer. Pequei e o abri.
" Senhorita Jessyca,
Quando entrar no salão do baile, os seguranças irão exigir um codi-nome. O seu é Julieta. Diga-lhes. "
Julieta? Só podem estar brincando...Vamos logo.
Entrei no carro e partimos. Não vi muito do caminhos pois os vidros eram escuros nos bancos de trás, e na minha frente havia uma divisória que não me permitia ver o volante, mas sabia que já não estava mos no meu bairro. E que pelo tempo que se passava o lugar da festa deveria ser longe, pensando nisso escuto a voz do motorista e a divisão sendo abaixada.
- Senhoria Jessyca, coloque a marcara agora. Já estamos chegando - disse calmamente.
- Ah, claro - digo colocando-a.
- Apartir de agora lhe chamarei de Senhorita Julieta. Para não revelar quem és, todos lá dentro não serão chamados pelos verdadeiros nomes. Os nomes é que " taxam " as pessoas, dizem quão importantes cada um é- diz o homem.
- Ah...Ta né...
- Chegamos. Espere que vou lhe abrir a porta Senhorita Julieta - diz parando a limmousine e saindo do carro. Abri a porta e me deparo com um castelo enorme. Era uma mansão maravilhosa. Agora percebo o porque de ser apenas para pessoas selecionadas.
- Senhorita...- diz meu motorista mostrando-me o caminho - Vamos?
Apenas balanço a cabeça me dirigindo para um conjunto de degraus que davam a uma enorme porta dourada. Frente a ela estavam dois homem, totalmente de preto, provavelmente os seguranças que o bilhete falava. Parada próxima a eles um me pergunta.
- Nome por favor -diz com uma voz grossa.
- Julieta - digo forte e firme.
- Oh, a convidada especial, entre por favor, estão todos lhe esperando - diz abrindo a porta.
- Abrigada - então olho para meu motorista - Vamos?
- Infelizmente, apartir deste ponto deve seguir sozinha. Não poderei acompanhá-la Senhorita Julieta - diz se curvando, realmente estava me sentindo em um filme ou no livro de Shakespeare.
- Ok...- disse seguindo porta a dentro.
Estar dentro da mansão era melhor do que fora claro, mas me surpreendi com os detalhes do lugar. Logo a frente outra porta, só que com uma mulher como recepcionista. Ela era linda. Loira, alta e com uma roupa muito bonita também, porém roxa com detalhes em preto. Quando nota minha presença ela se curva levemente e diz.
- Estava mos lhe esperando Senhorita Julieta. Ente - diz abrindo a porta.
Balanço a cabeça e continuo. Quando entro me assusto com o numero de pessoas. Deveria ter umas 50 só naquele salão, que deveria ser o principal. A decoração lembrava um festa da realeza italiana no sé. XVII, exatemente como o meu vestido. Quando notei o ambiente, percebi também que era a única que estava com um vestido muito luxuoso comparado aos outros. O que me deu um pouco de vergonha, mas continuei.
Passei por alguns convidados, que me comprimentavam balançando levemente a cabeça, conseguia ver por entre as aberturas nas mascaras seus olhos fechando junto. Fui até o centro da pista e olhei a minha volta. Ninguém conhecido. Ali permaneci, até que as luzes do salão foram levemente apagadas e a iluminação de um balcão ( como nos teatros, parecido com um andar superior para melhor vizualisação do espetáculo ) sobre nos fora acesa. Nele apareceu um homem vestido com uma fantasia também diferente, do mesmo modo que a minha. Luxuosa, mas era azul com detalhes em preto e cristais. Foi quando o vi olhar diretamente para mim e seu olhos brilharam, logo depois seguindo para o povo ali presente.
- Meus convidados. Obrigado por virem, a esta humilde festa - diz.
" Humilde?? Onde??? " - penso.
- Hoje é um dia especial como todos sabem, nós estamos nos formando no 3° ano. Porém também é uma data muito especial para mim e uma jovem dama - olhou novamente para mim - Neste dia, se estivesse mos juntos, completaria mos 2 anos de puro amor. Mas por alguns motivos tive que partir.
"Sobre o que ele estava falando? Será que...Não, não pode ser " - pensei tentando entender.
- Como todos sabem, meu nome hoje é Romeu e a mulher que amo é Julieta.
Ao dizer isso um holofote é ligado e direcionado a mim. Todos a minha volta se afastaram. Olho para cima e Romeu não estava mais lá. E sim se dirigindo para mim, por um corredor aberto pelas pessoas. Chegando cada vez mais perto para a poucos passos de mim.
- Não sabe como esperei para reencontrá-la Julieta. Hoje é noite de lua cheia como disse.
- Como assim? Quem é você? - digo espantada pelo sentimento que me invadia.
- Olhe para o teto minha amada.
- O que há no te- digo olhando e ficando muda.
O telhado era de vidro, dando para ver perfeitamente o céu sobre nós. Uma noite estrelada com uma lua cheia, uma noite perfeita.
" Espera...Lua cheia?? Onde onvi isto?? " - tentava loucamente colocar os pensamentos em ordem. Até que tudo se encaixou.
- Espera um minuto...Não pode...É brincadeira não né? - digo.
- Não. Não é Jessyca - diz tirando a mascara e revelando seu belo rosto.
- ...- fico sem fala.
- Olá amor, voltei. - diz o homem da minha vida abrindo os braços.
- Ke-Kevin...KEVIN!!!!!!
Me jogo em seus braços recebendo um abraço apertado, quente e terno. O carinho que estive esperando durante um longo tempo. Abraçada ao homem que amo, parecia que o tempo parou diante da nossa paixão. Lentamente fui me soltando dele para olha-lo, estava mais lindo do que antes, pois havia mudado um pouco. Apenas um pouco, mas continuava sendo o Kevin, o meu Kevin.Olhando para o seu rosto, ele pega o meu e se aproxima cada fez mais os nossos lábios, até que finalmente se encontram. O beijo era o mesmo, ou melhor? Não sabia responder, pois era uma mistura perfeita de alegria e amor. Caloroso como sempre.
Depois de pararmos o beijo - não porque queria mos, mas teríamos muito tempo para isso - ficamos abraçados e fomos para uma mesa isolada, pois estávamos atrapalhando a festa dos outros. Mas a minha acabara de começar. Quando chegamos na mesa, vi que ela tinha um sofá envez de cadeiras e era encostada em uma parede. Ele se sentou e sentei-me junto a Kevin, encostando minha cabeça em seu ombro. Com suas mãos em volta da minha cintura, sentia-me mais protegida do que nunca. Estava com o meu amado eterno.
- Estou tão feliz - disse eu.
- Eu também. Mas me diga, o que a está fazendo feliz exatamente - disse olhando para meus olhos com aquele sorriso malicioso que tanto sonhei em rever.
- Idiota. Você aqui. A festa...Você aqui...- disse corando.
- HHAHAH falou de mim duas vezes Jessyca. Também estou pelos mesmos motivos - diz beijando minha testa.
- Hum...Me conte, por que tudo isso?
- Isso o que amor? - diz curioso
- Ora, está festa... - digo
- Ah, foi apenas uma surpresa pequena. Acho que você nunca soube mesmo, mas minha família é uma das mais ricas do Brasil.
- Sério?? Ok...Mas por que foi embora então?
- Bom, precisei cuidar de alguns assuntos financeiro na Europa. Nunca fui estudar na verdade - diz sorrindo.
- Mas, por que não me disse então?? - estava triste por ele não tem falado nada.
- Não sabia exatamente o tempo que iria ficar lá, não queria lhe prender a mim por isso.
- Mesmo assim me prendeu, não parei de pensar em você um minuto se quer. Dia após dia, lá estava eu sonhando com a sua volta, mas nunca aconteceu - lágrimas começaram a sair.
- Ó meu anjo, não voltei para lhe ver chorar. Voltei para ver seu sorriso - diz Kevin enxugando minhas lágrimas.
- Que bom - abraço-o - Mas espera...Porque Romeu e Julieta? O final é tão trafico... - digo olhando-o.
- Por que vamos mudar esse final e por que eu gosto da história deles - diz me beijando - Eles juraram amor eterno e farei o mesmo.
- Como assim?
Ele se levantou da mesa me levando junto. Quando notei estávamos em uma sala diferente, parecia uma capelinha. Paramos em frente ao altar, um de frente para o outro.
- Vamos fazer o mesmo que Romeu e Julieta, aqui minha amada - diz Kevin.
- Claro, meu amado.
- Eu Kevin, juro amor eterno a você Jessyca. Sempre juntos, até o final de nossos dias ou até o dia que não me quiser mais - diz
- Eu Jessyca, juro amor eterno a você Kevin. Sempre juntos, até o final de nossos dias e eu sempre vou querer você.
- Eu te amo garota! - diz me pegando nos braços e me rodando.
- Eu também te amo garoto!
Depois disso só alegria, paixão e eternidade nos esperavam.
Capítulo Final : Eternamente.
[ POV'S Jessyca ]
Dez anos se passaram e continuo feliz com o Kevin. Nossa promessa permanece em pé e mais forte do que nunca. Estamos morando juntos agora, em um apartamento luxuoso. No começo eu não quis, afinal dinheiro não era o mais importante para mim, mas Kevin insistiu e disse que deveríamos ficar juntos até quando dormimos ( não pensem besteira ) . Tenho 27 anos agora, então já me estruturei na vida.
Sou uma policial federal. Meu namorado foi meio contra quando disse a ele que ia escolher esta profissão, mas depois aceitou numa boa. Meu cargo é de capitã. Devem se perguntar, como eu, sendo tão nova, posso ter um cargo alto desses? Bom me esforcei desde o primeiro dia que entrei na corporação, e meus esforços foram recompensados. Sou muito feliz no meu trabalho, tenho várias amizade e o respeito de todos também.
Kevin é presidente de uma das maiores empresas do país. Viaja sempre que deve, algumas vezes me leva junto, outras meu trabalho me impede. Kevin não mudou muito nesse período, continua atencioso e carinhoso comigo, mas o que mudou foi um pouco a sua cabeça que está cheia de trabalho, trabalho e trabalho. Não o culpo, afinal é difícil ser dono de muitos patrimonios ao mesmo tempo.
Meus antigos amigos como estão??
Bom, pouco tempo depois de começar a minha nova vida com Kevin no apartamento, fiquei sabendo que Isabella havia conhecido um menino chamado Cirineu e que estavam dando a volta ao mundo, com paradas em vários lugares. E a poucos dias recebi o convite do casamento dos dois, que será daqui a 3 meses na Itália.
Katy está casada com um físico-matemático, chamado Pedro. Estão morando em São Paulo, mas vivem viajando para os E.U.A . Pelo o que eu soube estão muito felizes e tem uma linda filinha chamada Natálie. Não a vi ainda, mas pelo o que a Su disse ela é a coisinha mais fofa do mundo.
Ah...A Su! Bom ela se casou com o Gustavo depois de terminarem a faculdade de História juntos. Logo em seguida foram para Santa Catarina se especializar em Egiptologia e agora estão no Cairo fazendo escavações arquiológicas. De tempos em tempos ela me manda fotos deles.
**********************
Certo dia estava em casa sozinha, crente que Kevin havia viajado. Quando escuto o telefone tocar. Era o Jorge, um dos meus subordinados.
- Diga Jorge.
- Senhora, estamos com problema no esquadrão 7!!! - diz desesperado.
- Outra vez? Achei ter resolvido isto mês passado!- digo furiosa!
- É...mas, o problema parece pior agora. Precisamos da senhora aqui agora!
- Ok. Estou indo! - digo desligando o telefone, e]pegando meu casaco e minhas chaves, do carro e da porta. Felizmente não preciso estar fardada, pois era meu dia de folga, ERA...
Este esquadrão estava me dando problemas a muito tempo. Lá é onde ficam os soldados que cuidão dos documentos mais confidências do Quartel, mas recentemente eles não aceitam um novo membro que fora transferido. O garoto é bom, mas meio atrapalhado, seu nome é Miguel. Calmo como um passarinho, nunca diz nada quando ofendem ele, porém é esperto como uma raposa e sabe que se responder as ofensas apenas será pior para ele. Por isso deixo o garoto por perto, gosto de aliados espertos como ele.
Chegando lá, encontro Jorge com o rosto vermelho. Presumi que fosse de nervosismo.
- Estou aqui.Vamos logo com isso que quero ir para casa - fiquei pensando em porque sempre aceito vir resolver os problemas fora do meu turno...Bom agora já era.
- Ainda bem! A senhora é rápida Capitã Jessyca - diz me olhando.
- Sim...Chega disso. Anda! - digo entrando no esquadrão.
Lá dentro tudo estava escuro. O que eu não esperava, afinal era para ter alguém brigando ali! Olho para Jorge.
- As luzes!
- Sim senhora! - diz ligando-as
Quando as ligo me deparo com todos os meus amigos do quartel e com os meus antigos amigo, que para mim estavam viajando e minha família. Toda a sala decorada com balões azuis e roxo, minhas cores favoritas. E bem no centro estava Kevin. Com seu terno preto habitual e sua postura de presidente competente.
- Mas o que está acontecendo aqui?? - digo olhando para todos ao meu redor - Kevin, você não estava viajando?
- Hahaha, adoro ver você com essa expressão confusa amor - diz com seu comum sorriso malicioso - Digamos que voltei mais cedo, por um motivo especial querida.
- Ah...É?? E qual é o motivo para esta festa? Todos sabiam e ninguém me contou?? - olho para meus amigos e eles apenas sorriram para mim - Kevin me explique já!
- Ora querida, devo dizer que eu sou o culpado. Pedia a eles para serem meus cúmplices nesta noite e para mentirem para você.
- Cretino...Sabe que odeio que mintam pra mim deste jeito - digo mais honrada do que irritada.
- Aham sei e adoro lhe ver bravinha, você fica muito linda - diz se aproximando e colocando as mãos em torno da minha sintura. Chegando bem perto do meu rosto, falando no meu ouvido. Provocando arrepios em minha pele - Mas é por um motivo especial minha bela.
Me soltando Kevin se ajoelha em minha frente, pegando do bolso uma caixa vermelha de veludo. Quando a abri, dentro haviam duas alianças dourada.
- Jessyca. Aceitar se casar comigo? - diz sorrindo
- Mas...Claro seu idiota! - digo pulando em seus braços. Fazendo nossos lábios se encontrarem loucamente. Tudo o que ouvi em seguida foram os gritos de meus entes queridos apoiando nossa felicidade.
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Bom...Hoje ( para quem quer saber) Tenho um filho de 1 ano de idade chamado Leandro e moro na França, atualmente por causa do trabalho de Kevin. Não deixei de ser uma federal, agora trabalho na Interpol e estou na cede francesa.
A muito tempo juramos ficar eternamente juntos. Mas para o nosso amor, a eternidade é um tempo curto demais para nós dois. Hoje posso dizer que nossa promessa Nunca será quebrada.
Dez anos se passaram e continuo feliz com o Kevin. Nossa promessa permanece em pé e mais forte do que nunca. Estamos morando juntos agora, em um apartamento luxuoso. No começo eu não quis, afinal dinheiro não era o mais importante para mim, mas Kevin insistiu e disse que deveríamos ficar juntos até quando dormimos ( não pensem besteira ) . Tenho 27 anos agora, então já me estruturei na vida.
Sou uma policial federal. Meu namorado foi meio contra quando disse a ele que ia escolher esta profissão, mas depois aceitou numa boa. Meu cargo é de capitã. Devem se perguntar, como eu, sendo tão nova, posso ter um cargo alto desses? Bom me esforcei desde o primeiro dia que entrei na corporação, e meus esforços foram recompensados. Sou muito feliz no meu trabalho, tenho várias amizade e o respeito de todos também.
Kevin é presidente de uma das maiores empresas do país. Viaja sempre que deve, algumas vezes me leva junto, outras meu trabalho me impede. Kevin não mudou muito nesse período, continua atencioso e carinhoso comigo, mas o que mudou foi um pouco a sua cabeça que está cheia de trabalho, trabalho e trabalho. Não o culpo, afinal é difícil ser dono de muitos patrimonios ao mesmo tempo.
Meus antigos amigos como estão??
Bom, pouco tempo depois de começar a minha nova vida com Kevin no apartamento, fiquei sabendo que Isabella havia conhecido um menino chamado Cirineu e que estavam dando a volta ao mundo, com paradas em vários lugares. E a poucos dias recebi o convite do casamento dos dois, que será daqui a 3 meses na Itália.
Katy está casada com um físico-matemático, chamado Pedro. Estão morando em São Paulo, mas vivem viajando para os E.U.A . Pelo o que eu soube estão muito felizes e tem uma linda filinha chamada Natálie. Não a vi ainda, mas pelo o que a Su disse ela é a coisinha mais fofa do mundo.
Ah...A Su! Bom ela se casou com o Gustavo depois de terminarem a faculdade de História juntos. Logo em seguida foram para Santa Catarina se especializar em Egiptologia e agora estão no Cairo fazendo escavações arquiológicas. De tempos em tempos ela me manda fotos deles.
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Certo dia estava em casa sozinha, crente que Kevin havia viajado. Quando escuto o telefone tocar. Era o Jorge, um dos meus subordinados.
- Diga Jorge.
- Senhora, estamos com problema no esquadrão 7!!! - diz desesperado.
- Outra vez? Achei ter resolvido isto mês passado!- digo furiosa!
- É...mas, o problema parece pior agora. Precisamos da senhora aqui agora!
- Ok. Estou indo! - digo desligando o telefone, e]pegando meu casaco e minhas chaves, do carro e da porta. Felizmente não preciso estar fardada, pois era meu dia de folga, ERA...
Este esquadrão estava me dando problemas a muito tempo. Lá é onde ficam os soldados que cuidão dos documentos mais confidências do Quartel, mas recentemente eles não aceitam um novo membro que fora transferido. O garoto é bom, mas meio atrapalhado, seu nome é Miguel. Calmo como um passarinho, nunca diz nada quando ofendem ele, porém é esperto como uma raposa e sabe que se responder as ofensas apenas será pior para ele. Por isso deixo o garoto por perto, gosto de aliados espertos como ele.
Chegando lá, encontro Jorge com o rosto vermelho. Presumi que fosse de nervosismo.
- Estou aqui.Vamos logo com isso que quero ir para casa - fiquei pensando em porque sempre aceito vir resolver os problemas fora do meu turno...Bom agora já era.
- Ainda bem! A senhora é rápida Capitã Jessyca - diz me olhando.
- Sim...Chega disso. Anda! - digo entrando no esquadrão.
Lá dentro tudo estava escuro. O que eu não esperava, afinal era para ter alguém brigando ali! Olho para Jorge.
- As luzes!
- Sim senhora! - diz ligando-as
Quando as ligo me deparo com todos os meus amigos do quartel e com os meus antigos amigo, que para mim estavam viajando e minha família. Toda a sala decorada com balões azuis e roxo, minhas cores favoritas. E bem no centro estava Kevin. Com seu terno preto habitual e sua postura de presidente competente.
- Mas o que está acontecendo aqui?? - digo olhando para todos ao meu redor - Kevin, você não estava viajando?
- Hahaha, adoro ver você com essa expressão confusa amor - diz com seu comum sorriso malicioso - Digamos que voltei mais cedo, por um motivo especial querida.
- Ah...É?? E qual é o motivo para esta festa? Todos sabiam e ninguém me contou?? - olho para meus amigos e eles apenas sorriram para mim - Kevin me explique já!
- Ora querida, devo dizer que eu sou o culpado. Pedia a eles para serem meus cúmplices nesta noite e para mentirem para você.
- Cretino...Sabe que odeio que mintam pra mim deste jeito - digo mais honrada do que irritada.
- Aham sei e adoro lhe ver bravinha, você fica muito linda - diz se aproximando e colocando as mãos em torno da minha sintura. Chegando bem perto do meu rosto, falando no meu ouvido. Provocando arrepios em minha pele - Mas é por um motivo especial minha bela.
Me soltando Kevin se ajoelha em minha frente, pegando do bolso uma caixa vermelha de veludo. Quando a abri, dentro haviam duas alianças dourada.
- Jessyca. Aceitar se casar comigo? - diz sorrindo
- Mas...Claro seu idiota! - digo pulando em seus braços. Fazendo nossos lábios se encontrarem loucamente. Tudo o que ouvi em seguida foram os gritos de meus entes queridos apoiando nossa felicidade.
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Bom...Hoje ( para quem quer saber) Tenho um filho de 1 ano de idade chamado Leandro e moro na França, atualmente por causa do trabalho de Kevin. Não deixei de ser uma federal, agora trabalho na Interpol e estou na cede francesa.
A muito tempo juramos ficar eternamente juntos. Mas para o nosso amor, a eternidade é um tempo curto demais para nós dois. Hoje posso dizer que nossa promessa Nunca será quebrada.
Fim.
Realmente é muito bom Su-chan....
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